Sempre Há Tempo – Eliane Macarini
Sempre Há Tempo / Eliane Macarini / Pelo Espírito Maurício / 224 Páginas / Lúmen Editorial / ☆☆☆☆☆
Oooieeee!
Hoje é o Dia Mundial do Livro e a resenha de hoje é de leitura. #espiritualidadeémuitoporreta #homenagemnaprática
Buenas! A obra do clube do livro da Boa Nova de janeiro foi Sempre Há Tempo da Eliane Macarini.
O livro é a continuação de “Sempre Há Vida” da mesma autora. Eu não li o primeiro, então, em algumas partes fiquei boiando e bem curiosa também. 😛
Bora para a resenha conferir todos os detalhes?
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“Sempre há Tempo” é um livro que conta uma história de amor, resignação ativa através de pensamentos fortalecidos na caridade, reflexão sobre valores morais; abordando de forma enfática consequências advindas de ideias preconcebidas a respeito de assuntos, que, insistentemente, relegamos ao sombrio movimento da ignorância, que apenas adoece a humanidade. Esta obra conta a história de Hugo e Val, iniciada no livro “Sempre há Vida”, de nossa autoria. Nos dias atuais Hugo e Val, ambos médicos, são um casal que tenta, como tantos outros, estender o amor de sua união à criação de uma família. Para isso, estão determinados a adotar uma criança, tendo em seu favor o apoio da família. Mesmo assim, por manterem uma relação homoafetiva, essa tarefa não se mostra nada fácil… Às vezes, parece até que será impossível. Vários serão os desafios que se apresentarão aos dois, entre eles, o próprio preconceito de Hugo e sua instabilidade emocional, além de atos violentos perpetrados por pessoas de coração recrudescido, ou apenas ignorantes das verdades que o amor determina.
Sempre Há Tempo conta a história, já consolidada, do casal homoafetivo Val e Hugo e é narrada pelo olhar de Maurício, mentor e amigo espiritual. Os dois são médicos, possuem um grande apoio familiar e decidem adotar uma criança.
Logo no começo da narrativa descobrimos que Manuel é soro positivo e ele possui mais 3 irmãos: Carlos, Manuela (que é irmã gêmea do primeiro adotado) e Grace de apenas 6 meses.
O casal então resolve adotar todo mundo e contam com o apoio irrestrito dos familiares, amigos e de algumas pessoas que a Espiritualidade os fez encontrar pelo caminho.
Porém, também enfrentam o lado extremamente negativo do preconceito e da ignorância. Os vizinhos movem mundos e fundos para eles não ficarem no condomínio, idem na escola onde as crianças passam a frequentar. Enquanto temos esse lado, nos é mostrado também o “mundo invertido” onde falanges se juntam para assistir a esses tormentos.
Em paralelo a isso, temos a obsessão agressiva em Hugo. Com mediunidade pouco trabalhada e bem aflorada, ele se vê perseguido em “sonhos” e passando mal. Aliás, o temperamento de Hugo é o inverso ao de Val, que é mais centrado, espiritualizado por si só e de convívio tranquilo.
Um fato que mais me chamou a atenção foi o próprio Mauricio se colocar na narrativa por não estar confiante na sua missão.
A leitura é fluída e bem rápida. O texto em si é de fácil entendimento. O lado espiritual é mostrado a todo momento, tanto de forma mais leve e linda quanto de maneira agressiva e pesada.
A única situação que atrapalhou um pouco foi questão de ser o segundo livro e você não ter ideia do que aconteceu no primeiro. Confesso que sou um pouquinho metódica em relação a isso e acabou se tornando um ótimo aprendizado.
Parece que você está conhecendo a história pelos fundos e ainda de penetra? Parece! Interferiu horrores a ponto de não gostar do livro? Não! Muito pelo contrário.
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