11/05/2019

Hidratando A Alma: Filme A Caminho da Fé – Joshua Marston

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!

Bora hidratar a alma nesse sabadão? Boooooraaaa! 😛

A indicação de filme Netflix de hoje é: A Caminho da Fé, lançado em 2018, dirigido por Joshua Marston e conta com as participações de Chiwetel Ejiofor, Jason Segel e Martin Sheen.

A obra é baseada em fatos reais e conta a história do renomado bispo Carlton Pearson.

(Clique aqui para conhecer o conteúdo exclusivo no Instagram)

O Bispo Carlton Pearson (Chiwetel Ejiofor) é um renomado pastor conhecido internacionalmente, que está passando por uma crise na fé. Arriscando sua igreja, a família e seu futuro, ele questiona a doutrina da igreja e acaba sendo marcado como um herege.

Tudo estava indo bem, até que um conhecido de Pearson pede a sua ajuda na prisão e ele se nega dizendo que o senhor não estava preparado. Dias depois, o homem comete suicídio e Pearson entra em uma crise de conceitos religiosos.

O bispo começa a questionar que Deus é esse que na Bíblia diz uma coisa e só salva algumas pessoas na prática. Esses questionamentos internos se tornam públicos, os religiosos ficam chocados e acabam abandonando a Igreja.

A partir de então é uma sequência de engessamento e não aceitar de forma uma visão diferente daquela pré-estabelecida desde sempre.

Em paralelo a isso, temos a história de um rapaz gay que descobre estar doente e tem medo de ir para o inferno, pois segundo a religião, gays são pecadores e não podem ir para o céu. Para Pearson é uma chance de fazer diferente quanto a questão de ajudar o próximo.

Com o tempo, o bispo começa a ser compreendido e volta a dar seus sermões.

Bom! Eu vi esse filme sem questionar o fator religião em si. Observei vendo uma pessoa que está tomando conhecimento do mundo espiritual, independente da sua crença.

Amor incondicional vale tanto no Espiritismo, Umbanda, Candomblé, Católica, Evangélica ou qualquer outra. Pois como foi muito debatido no filme: Que Deus de amor é esse que só escolhe algumas pessoas e “abandona” outras?

Tanto que o Carlton Pearson verdadeiro abriu os olhos e continuou na sua crença e religião. Não virou espírita por acreditar em algo que o Espiritismo comenta tanto.

Um outro fator muito importante e abordado na obra é: O quanto nossas visões de mundo não são nossas e sim herdadas de família. No caso do protagonista, a sua mãe. Depois do término, fiquei pensando em quantas coisas me foram colocadas e tive que ir tirando com marreta ao longo dos meus 32 anos.

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉