Hidratando a Alma: Palestra “É Preciso Saber Morrer” – Lucia Cecília da Silva
Oooieeee!
Bora hidratarmos a alma nesse domingão e a palestra espírita de hoje é com a Lucia Cecília da Silva com o tema É Preciso Saber Morrer, que aconteceu no dia 28 de Junho de 2018 na Associação Espírita de Maringá – PR.
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A palestrante começa falando sobre a música É Preciso Saber Viver composta por Erasmo e Roberto Carlos e também divulgada pelo grupo Titãs. Lembra que saber morrer está incluso no saber viver e quem aprende a viver bem, de certa forma, morre da melhor maneira que conseguir.
Depois discorre da morte e o nascimento, sendo um oposto do outro, pois ambos estão no processo da vida e fazem parte dela. Diz sobre a morte ser uma condição vivida e é a única certeza da vida, pois já sabemos que vamos morrer desde do nascimento.
Lucia mostra citações de Léon Denis onde ele fala sobre a morte e a vida, lembra a cultura dos homens ao longo da história em relação ao tema e comenta as épocas onde o falecimento era mais presente e cotidiano na vida das pessoas e hoje essa situação acontece nos hospitais ou lugares distantes da vida familiar.
Continua falando sobre o afastamento do assunto, discorrendo sobre, hoje em dia, muitos familiares não participarem do processo de desencarne do ente querido por n motivos e com o decorrer do tempo fomos nos afastando da questão, apesar dela ser inevitável. Fala sobre a Idade Média, onde naquela época a expectativa de vida era bem menor e os familiares participam das mortes dos mais próximos.
A palestrante começa a falar sobre o medo da morte e isso acontece porque nos afastamos presencialmente do assunto e criamos um instinto de auto conservação. Comenta sobre o livro O Céu e Inferno escrito por Allan Kardec onde o tema referido é abordado e lembra da Doutrina Espírita acolher esse medo da morte.
Lucia mostra os 8 medos mais presentes nas pessoas em relação ao tema tema, sendo alguns deles como como vai acontecer o desencarne, o medo dos mortos e fantasmas, perda de pessoas significativas, medo do desconhecido e por aí vai.
Fala que cada religião tem sua explicação, mais mesmo assim ficamos especulando as questões e também conta por cima as histórias de seus pacientes onde os mesmos sobreviveram mais por terem ideias e por ainda não terem coisas terminadas.
Depois cita Voltaire para comentar os eufemismos usados para tratarmos o assunto, e assim, a palestrante vai discorrendo sobre as citações mais usadas para falar sobre a morte como descansou, dormiu o sono dos justos, partiu desta para uma melhor e etc.
Relembra novamente o livro O Céu e Inferno e mostra alguns trechos onde Allan Kardec nos ensina a “morrer bem”, citando a pluralidade das existências, as reencarnações e o quanto ficamos mais tranquilos quando conhecemos as questões da morte e temos meios de lidar com a situação. Com o Espiritismo se é compreendido a vida ser mais ampla, não se é totalmente destruído e permanece-se de alguma forma. Com isso, ocorre o desprendimento da vida, mais não sua desvalorização e cita a diferença entre ambos.
Comenta sobre O Livro dos Espíritos e as questões onde o fator morte é comentado e fala da Doutrina nos dar a oportunidade de conhecer as leis divinas e irmos tirando as nossas dúvidas.
Lucia começa a falar sobre como ocorre a morte a luz da Espiritualidade, onde a pessoa em questão vai vivendo em dois mundos, que ocorre todo um processo molécula por molécula, a mediunidade é aumentada e os mesmos começam a enxergar pessoas queridas já desencarnadas e lugares bonitos.
Cita o livro O Grande Enigma de Léon Denis onde ele escreve sobre o assunto e a palestrante discorre sobre o pós desencarne e que a situação do falecido depende da moral de cada um. Também comenta a importância das boas palavras, os cuidados paliativos, a diferença entre morte e desencarnação.
Por fim, fala da necessidade de vivermos bem, ou seja, não faltar a própria vida, de estar presente, fazermos as cosias com gosto, aquelas que fazem sentido a nossa existência, termos situações onde temos as nossas almas nutridas e a importância de estarmos em comum acordo com o pensamos, falamos e agimos.
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Beijos! 😉