16/11/2019

Hidratando a Alma: Filme Passageiros – Rodrigo García

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!

Bora hidratarmos a alma nesse sabadão com o filme espírita Passageiros, lançado em 2009, com direção de Rodrigo García e tem Anne Hathaway como protagonista.

Já aviso: Tem spoilers porque os mesmos são necessários para entender o contexto da obra.

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RESUMO:

Claire Summers (Anne Hathaway) é uma jovem terapeuta designada por Perry (Andre Braugher), seu mentor, a dar orientação psicológica aos cinco sobreviventes de um terrível acidente aéreo. Ela enfrenta problemas ao ser confrontada por Eric (Patrick Wilson), que recusa sua ajuda e usa o acidente para tentar cortejá-la. Isto faz com que, paralelamente, Claire lute contra as iniciativas de Eric e os demais pacientes enfrentem dificuldades com as lembranças do acidente, distintas das explicações oficiais fornecidas pela companhia aérea.

Anne é a jovem terapeuta Claire Summers e é convidada pelo seu mentor Perry a sair da sua “zona de conforto” quando um avião cai e os 5 sobreviventes precisam de ajuda psicológica.

Do nada os pacientes começam a sumir sem explicação ao mesmo tempo que ela começa a se envolver com Eric, um dos sobreviventes.

Além disso, a moça acredita estar sendo perseguida porque está se envolvendo mais do que deveria sobre as causas do acidente, pois a companhia diz uma coisa e os passageiros lembram de outra.

Durante o filme inteiro são dados deixas do que realmente aconteceu, principalmente através de Perry. Na realidade Claire também estava no avião e ninguém sobreviveu.

Mostra como a Espiritualidade é sábia e está sempre dando suporte, mesmo a aqueles que ainda não conseguem “abrir os olhos” para a realidade. E as pessoas vão sumindo porque vão perdoando e entendendo a situação, ou seja, são resgatadas e encaminhadas para tratamento e acolhimento.

Perry e a tia de Claire (já desencarnada) estavam sempre ao seu lado, dando dicas sutis para os fatos e ela entender pelo amor e não pela dor.

Também vemos como o perdão é importante e como o mesmo liberta tanto a própria pessoa quanto os perdoados.

E uma frase maravilhosa quando Claire pergunta a Eric porque ele não contou sobre os dois terem morrido no acidente: “Não é o tipo de coisa que se pode contar, a gente tem que descobrir sozinho quando está preparado”. Fantástico um trilhão de vezes!

Eric aos poucos foi descobrindo sozinho e entendendo os sinais, ao contrário de Claire. Em vez de força-la preferiu afastar-se até ela própria ter consciência.

Querendo ou não, Passageiros também aborda a questão dos desencarnes coletivos e cada indivíduo é tratado e resgatado de forma diferente.

O filme é incrivelmente incrível e me arrependo de não ter visto antes. Espiritismo transbordando por todos os lados. Sensacional!

A única coisa que sei é ter um novo filme favorito da vida.

https://www.youtube.com/watch?v=XVhk6ufUK34

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Beijos! 😉