21/12/2019

Hidratando a Alma: Filme Meu Amigo Enzo – Simon Curtis

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!

E bora hidratarmos a alma nesse sabadão com o filme espiritualista indicado por uma seguidora no Instagram: Meu Amigo Enzo, lançado em agosto de 2019 e com direção de Simon Curtis.

E já aviso que terão spoilers porque são necessários para o entendimento dos motivos da obra estar sendo postada por aqui. 😛

(Clique aqui para conhecer o conteúdo exclusivo no Instagram)

SINOPSE:

Denny Swift (Milo Ventimiglia) é um piloto de corridas arrojado, com um talento especial para dirigir sob chuva. Um dia, ao ir para o trabalho, encontra um filhote de cachorro que decide adotar. Ele ganha o nome de Enzo, em homenagem ao criador da Ferrari, e passa a acompanhá-lo em todo lugar que vá, ganhando um apreço especial pela adrenalina das corridas, seja ao assisti-las ao vivo ou pela televisão. Com o passar dos anos, a amizade entre Denny e Enzo sofre profundas mudanças quando o piloto conhece, e se apaixona, por Eve (Amanda Seyfried).

Ao contrário de Quatro Vidas de um Cachorro, Meu Amigo Enzo retrata a vida do piloto de corrida Denny Swift e seu cachorro Enzo. Vamos acompanhando a vida da dupla que torna-se trio depois da chegada de Eve, namorada do protagonista.

A obra é dividida pela história em si e pelos pensamentos de Enzo quanto as questões humanas. O quanto ele tinha aversão a Eve e depois se entenderam, como o inverso se deu com Denny e todos os outros fatos que foram acontecendo no meio do caminho.

O casal tem uma filha, onde a mesma se torna alvo de uma batalha judicial entre Denny e os filhos de Eve, depois que a mesma desencarna após um câncer cerebral.

Tirando as impressões do doguinho, acabamos temos as nossas diante da vaidade de alguns personagens, na inocência de outros, na força interior para driblar as adversidades da doença, a batalha para transformar seu sonho profissional em realidade extrema e a ligação especial de um cachorro com seu dono, independente de todas as questões.

Por fim, Enzo morre de velhice e anos depois, o filme dá a entender, que o bichinho tornou-se um humano e aparece como criança na frente de Denny, o reconhecendo pelo olhar.

No budismo é aceito totalmente a crença que animais podem virar humanos. Em outras crenças espiritualistas também.

No Espiritismo existe uma divisão de pensamento. Alguns acreditam que bichinhos são bichinhos e humanos são humanos. Outros creem que depois de muitas existências e mais evoluídos, os animais podem virar humanos.

O fato comum entre todos é que esse processo, (se existir) não ocorre do dia para noite e o bichinho reencarna logo em seguida do seu desencarne como bichinho. E se o jogo “realmente vira” em algum momento, só a Espiritualidade sabe.

Até o presente momento, por tudo que li, acredito que bichinhos permanecem bichinhos e humanos continuam humanos. Mais entendo a visão de “lei do progresso” que muitos tem e vale para todas as espécies. Aliás, esse assunto é abordado no livro Doutrina Espírita Sem Segredos da Evelyn Freire de Carvalho já postado por aqui.

Voltando a falar do filme em si: Como toda com cachorro dá um dó sem igual ao mesmo tempo que uma fofura sem limites. É mais triste que Quatro Vidas de um Cachorro, o que acaba sendo mais gente como a gente também porque tiveram muitos fatos que acontecem no cotidiano do ser humano.

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉