02/02/2020

Hidratando a Alma: Palestra “O Que Trouxe Você Ao Espiritismo” – Francisco do Espírito Santo Neto

Por Juliana Morgensten de Souza

Ooooieee!

Bora hidratarmos a alma nesse domingão com a palestra espírita que hoje é com Francisco do Espírito Santo Neto. O evento foi realizado no dia 18 de Dezembro de 2019 na Sociedade Espírita Boa Nova em Catanduva (interior de São Paulo) e teve como assunto O Que Trouxe Você Ao Espiritismo.

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O palestrante começa pedindo para um pensar no que levou a chegar até a Doutrina Espírita e discorre sobre morarmos em um planeta minúsculo perto da Via Láctea, não nos darmos conta de onde e como vivemos e é impossível dimensionar a nossa morada porque é um grão de areia no Universo.

Fala sobre os conceitos dos humanos serem tão pequenos, assim como a nossa ideia de Deus, que estamos em uma zona de conforto e dá o exemplo de quando estamos em casa e tudo está bem.

Lembra que a nossa ideia de Deus é uma metáfora parecida com o nosso lar e comenta sobre os vídeos que assistiu no youtube sobre outros modos de viver. Depois questiona por quanto tempo ainda vamos viver em uma maneira confortável porque tudo é dessa forma por muito tempo, acaba nos tirando da pacificação interna e nos irritando. A partir de então discorre sobre as questões sobre a irritação e o medo de sair do confortável, diz que ficamos inconformados com o desconhecido e toda vez que o padrão é mexido nos sentimos mal e incomodados. Por essa razão, muitas pessoas procuram manter muitos fatos como casamento, religião e vida social quietos, sem mexer nesses seus valores sagrados.

Diz sobre quando os indivíduos se deparam com outros tipos de religiões, valores e casamentos, como se tem uma visão pequena e, na maioria das vezes, só se olha o mundo através de um canudo de mamão. Depois cita outra problemática de mexer nas questões que é a virada do ano. No fim, a pessoa acaba trabalhando muito, acumulando tantas coisas materiais para sustentar a casa e outras situações acomodem-se como puder.

Francisco comenta que lutamos para mantermos vivos como se estivéssemos mortos e o mesmo processo se dá com os familiares. Lembra que a morte é incontestável e é uma questão de tempo. Fala da necessidade do indivíduo de querer conduzir os grãos de areia para aquilo que desejamos, assim como para onde e como vai e cita o exemplo do câncer.

Cita o quanto crescemos quando passamos a observar e nos abrir para as coisas da vida. E quanto se demora para chegar aos graúdos da vida quando ficamos mais preocupados com os miúdos.

Discorre sobre uma fala de Jung sobre religião ser para aqueles que ainda não sabem andar sem um corrimão e quando o mesmo ultrapassa essas barreiras e cria uma visão mais cósmica da vida, ele começa a andar sozinho sem temores.

Depois fala do quando olhamos para o outro, as preces bonitas, cita Hammed quando comentou sobre a grandeza de alma e a religião. Comenta sobre as pessoas que “saem da caixa”, lembra que ninguém consegue ver a verdade com olho pequeno e sempre observamos o outro com os nossos olhos e de forma desconfiada.

Por fim, mostra os grandes homens que tiveram visões novas e fizeram parte da história como Jesus, Buda, Maomé e Confúcio, que vivemos a vida como uma grande orquestra e se algo desafina, compromete todo o evento. Cita os motivos das pessoas irem ao Centro Espírita, da importância de largar o corrimão e de cuidar do todo da orquestra.

Eu adoro os livros do Francisco, porém, nunca tinha visto nenhuma palestra dele. E que baita surpresa! Simples, prático e direto ao ponto. Ou seja: Igual as suas obras. 😛

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉