17/01/2021

Hidratando a Alma: Palestra “Aqueles Que Se Tornaram Saudades” – Maira Rocha

Por Juliana Morgensten de Souza

Ooooieeee!!!

Domingou com covidlestra e hoje é com Maira Rocha e o assunto Aqueles Que Se Tornaram Saudades. O evento aconteceu no dia 26 de Agosto de 2020 na Casa de Caridade Inácio Daniel em Brasília – DF.

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A palestra inicia com uma reflexão chamada O Que Mais Sofremos que se encontra no livro Passos da Vida escrito por Francisco Cândido Xavier.

Após, Maira começa falando para ninguém encarar o tema do evento como um fator triste nem como fim, sim como um recomeço e o mesmo será abordado do ponto de vista religioso científico e social, além de uma reestruturação do espírito e uma oportunidade de renascer e mudar.

Também cita um texto de Santo Agostinho chamado “A Morte Não É Nada”, onde a mesma é preferida em toda religião e cita sobre a morte ser dolorosa, assim como todas as rupturas pelas quais o ser humano passa ao longo da existência.

Comenta que o ser humano é muito apegado ao que se tem, aos bens materiais e espirituais e, algumas vezes, deixa o material sobressaltar ao espiritual. Diz sobre a importância de entendermos a morte como uma forma de programação, expiação e não é fácil passar por essas questões. Fala sobre a teoria ser tudo muito bonito e dá exemplos de palestrantes, onde os mesmos falam, mas não possuem as vivências da questão.

Maira relembra que fica mais fácil quando se entende a morte como uma programação divina e existe uma oportunidade de construção a partir deste fato. Continua dizendo que, inicialmente, perder um ente querido deixa o indivíduo sem chão e o mesmo passa a percorrer todos os caminhos do medo.

Depois começa a discorrer sobre a junção da morte e medo para a sociedade moderna e o desencarne ainda é um tabu e surpresa porque a maioria ainda tem mania de querer ditar as regras da vida. Lembra que, na maioria das vezes, é apenas medo de como será a sua morte ou de alguém querido e/ ou a dúvida do que acontece depois do falecimento do corpo físico.

Após, a palestrante inicia o questionamento se as pessoas tem mais medo da morte ou é apenas uma desculpa por terem medo da vida. Fala sobre a importância da transformação e dá o exemplo de morrer alguém que se estava apostando todas as fichas amorosas, materiais ou fraternas.

Também faz um comparativo da naturalização de como a morte era tratada antigamente para agora, da expectativa humana do filho enterrar o pai e essas questões serem determinadas por Deus e não por nós. Depois fala sobre a dor da morte junto com a sensação de vazio e solidão agregada, da oportunidade de Deus para o autoconhecimento, como as outras religião tratam o desencarne, explica as visões do Espiritismo e começa a discorrer das diferenças e igualdades da mesma para as outras religiões.

Maira sempre maravilhosa! Estava quase fazendo um copia e cola de tudo que ela estava falando porque tudo é importante e essencial, principalmente para aqueles enlutados ou tão necessitados de uma palavra amiga. Incrível!

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉