23/06/2021

O Tempo do Autoencontro – Rossandro Klinjey

Por Juliana Morgensten de Souza

O Tempo do Autoencontro / Rossandro Klinjey / 174 Páginas / Editora Academia / ☆☆☆☆☆

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Oooieee!!!

Durante o isolamento social, o Rossandro Klinjey resolveu relançar o livro O Tempo do Autoencontro pela Editora Academia e acabei encontrando no Kindle Unlimited. A primeira edição tinha saído pela Editora Feego.

Mas partiu conferir todos os detalhes na resenha abaixo.

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RESUMO:

Desde o início da civilização humana, o deserto é o símbolo de um espaço de falta, de escassez, de vazio. Porém, muitas personalidades importantes, como Jesus, Jó, Dalai Lama e Buda, também usaram o deserto como o espaço para encontrar a si mesmo e se conectar com o sagrado. Nesta nova edição revista de O tempo do autoencontro, a partir de suas experiências como psicanalista, palestrante e professor, Rossandro Klinjey reflete sobre como é possível utilizar os desertos da vida – grandes problemas e tragédias – para se fortalecer e atingir seus objetivos. Mais ainda: oferece um material completo sobre o autoconhecimento, o encontro com a verdade interior e o controle das emoções mais profundas, que só podem ser acessadas por meio de análise das zonas mais longínquas da alma de cada um.

O livro possui 16 capítulos, tendo ainda a apresentação, introdução e depois as notas e o autor aborda como aliviar as angústias em tempos de adversidades tendo uma nova atitude mental.

Sendo assim, a obra inicia com Estou no Deserto. E agora? que fala da importância de dar um sentido mais transcendente para a vida e depois passa para O Deserto Pessoal de Jó, onde é comentado sobre a subserviência ativa e a resiliência operacional, O Messias no Deserto e a história de Jesus, Os Simbolismos do Deserto no Mundo Judeu que fala do deserto ser o lugar para a pessoa se encontrar e conectar-se com o sagrado, Nossos Desertos de Cada Dia e a ligação entre as angústias e as atitudes mentais, Objetivo no Deserto e o quanto a mudança depende do mergulhar dentro de si.

A partir do sétimo capítulo, os títulos já são mais auto explicativos e inicia uma nova fase da narrativa onde tem a “missão” de ajudar o leitor a ter novos hábitos. Com isso, temos o Deserto Forja Novos Hábitos, O Tempo de Mudança de Cada Um, O Filho Pródigo Volta Pelo Deserto, Forjando Um Novo Ser, O Deserto nos Despoja de Nós Mesmos, o Deserto e a Ética, Desidentificar-se com o Passado, Se Eu Quiser Falar com Deus, Eu e Meu Deserto e Finalmente: Eu e Deus no Deserto.

A narrativa, assim como as outras obras já lidas do autor, segue o padrão de ir comentando sobre o assunto em questão misturando Psicologia com Espiritismo e dando exemplos cotidianos, de si próprio e artísticos, com poesias e trechos de músicas. Inclusive, neste livro, tem alguns relatos que ainda não tinha visto em palestras, como passar alguns dias sozinho em uma cidade desconhecida por causa de um problema no carro.

Mesmo sendo feito um pouco antes do surgimento da pandemia, Rossandro, no começo, trouxe uma explicação muito reflexiva sobre o período em que estávamos vivendo naquela época, ou seja, tempos de expectativas e muita ansiedade.

O texto é de fácil entendimento e a leitura depende da sua intenção com o livro. Independente disso, existem muitos trechos pensativos, sendo necessários algumas pausas para melhor absorção. Além disso, é um ótimo livro de transição, em todos os aspectos.

Onde Achar:

Disponível em formato físico e digital:

(Blog ganha comissão por venda)

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Beijos! 😉