A Princesa Celta – Mônica de Castro
A Princesa Celta / Mônica de Castro / Pelo Espírito Leonel / 384 Páginas / Lúmen Editorial / ☆☆☆☆☆
Oooiiieeee!!!
Primeiro uma seguidora lá no Instagram me indicou e depois a minha ex chefe preferida do Universo todinho me enviou por e-mail (Muito obrigada a vocês duas) e eu acabei lendo A Princesa Celta da autora Mônica de Castro em parceria com o espírito Leonel e lançado pela Lúmen Editorial.
Antes, um aviso: O livro possui gatilhos. Caso você esteja/seja sensível emocional e espiritualidade, não é uma boa a leitura da obra nem da resenha. Qualquer coisa procure o CVV (Site: https://www.cvv.org.br/ ou ligue 188). Obrigada. De nada.
Dito isto! Partiu conferir todos os detalhes na resenha abaixo.
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Em uma época em que não havia registros históricos, viveu uma princesa celta que sonhava em ser guerreira para livrar seu povo do jugo dos romanos. Envolvida em intrincadas conspirações, não se deixou abalar pela ilusão do poder, mantendo íntegra a vontade de lutar por liberdade e justiça. Ao mesmo tempo, sentiu aflorar a paixão e o desejo, descobrindo que o amor desconhece hostilidades e aproxima inimigos. Acompanhada de uma deusa africana (que, nesta história, é chamada de Oyá, nome proveniente da tradição iorubá), seguiu o destino que a espiritualidade lhe reservou, revelando que as fronteiras entre os povos são imaginárias e incapazes de destruir afinidades e os desígnios traçados pelo Plano Superior.
A obra é um romance espírita que se passa antes do surgimento de Jesus Cristo e da Espiritualidade / Espiritismo e tem Alana como protagonista.
A história inicia em um tribo na África, onde vivia Nnenia e seus entes queridos, em especial seu irmão Mazi. Um dia, a tribo é invadida, dizimada e a dupla foge vindo a desencarnar logo em seguida.
Depois a jovem é filha da princesa Cartimandua, seu pai abandonou a família por causa da ex esposa e vive cercada de luxos e também disputas por reinos e posições. Além disso, possui fortes posicionamentos e pensamentos de empatia e caridade, bem diferente das pessoas ao seu redor.
Tudo estava indo muito bem até Alana conhecer Marlon e se apaixonar perdidamente. Por estar fora dos costumes palacianos, o romance torna-se proibido e a mãe começa a buscar um enlace de interesses para a filha. No meio disso tudo, a moça começa a ter experiências espirituais, onde primeiramente se depara com um espírito negro muito iluminado chamado Oyá e depois inicia uma amizade com o druida Kelvin.
A partir de então, o leitor passa a acompanhar o desenrolar dos fatos, onde observa Alana tentando iniciar sua própria caminhada longe dos poderes da mãe, as questões da Espiritualidade baixa envolvendo sangue, mortos e espíritos de baixa vibração que são “pagos” para fazerem os serviços e o surgimento do envolvimento real de Alana com o romano Marcus Tito após Marlon ser assasinado.
Com o passar dos dias, tanto Marcus quanto Alana vão para a guerra e muitos fatos esclarecedores ao longo da jornada vão acontecendo. Por traições e ambições de poderes, os dois são mortos e a, partir de então, começa a terceira parte da história já com a dupla no mundo espiritual. Enquanto um se encontra em uma colônia de alta vibração, Marcus se torna presa de Marlon para diversas fins, em especial vingança de outras encarnações e demonstração de superioridade inexistente.
O livro também fala sobre as exclusões de máscaras no mundo espiritual onde a pessoa se mostra quem verdadeiramente é, os interesses amorosos reais que independem de trabalhos, o surgimento e quem é Oyá e sua grande proteção a Alana e todas as questões de outras vidas dos protagonistas da narrativa.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é densa e fluída ao mesmo tempo. As partes espirituais, na sua grande maioria das vezes, são bem sutis e vão acontecendo ao longo de toda a história. A Princesa Celta é uma obra bem diferente da dupla Mônica e Leonel e é bem interessante ao mesmo tempo.
Onde Achar:
Loja Virtual da Lúmen Editorial
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