Hidratando a Alma: Filme “O Sentido da Vida” – Nicholas DiBella
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Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: O Sentido da Vida, lançado em 2022, com direção de Nicholas DiBella e está disponível na Netflix.
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Após um acidente de carro quase fatal, uma estudante popular do ensino médio perde a memória e tem uma segunda chance de ter uma vida mais significativa.
A obra possui Ali como protagonista, onde a mesma é uma jovem popular no colégio e estava tudo bem até sofrer um acidente de carro com o então namorado.
Com a situação, acaba perdendo a memória e depois de recuperada volta para a casa. A partir de então, a narrativa começa a desenrolar com Ali tentando se entender e compreender qual era o mundo vivido por ela até então. O namorado e as antigas amigas, cada um a seu modo, tenta auxiliar a moça a recuperar memórias. Porém, uma grande questão surge: Como toda adolescente, a Ali socialmente não era a mesma Ali intimamente e que estava se descobrindo em todos os aspectos antes do acidente.
Além disso, também tem a expectativa familiar e social, em especial da mãe, que tenta a todo custo esconder a realidade do meio social e da Universidade na qual pretende que a filha estude. Ou seja: Sem nenhuma empatia nem compreender as reais necessidades atuais da jovem.
Por causa do seu novo mundo e da verdadeira Ali sem questões sociais no meio, a moça vai abrindo seus olhos espirituais e emocionais e outras perspectivas e amizades vão surgindo.
Em meio a tudo isso, as verdades e consequência de antes e durante o acidente vão surgindo e tudo vai se transformando. A partir de então, o telespectador também fica conhecendo um grupo de apoio em que a moça já estava indo antes do ocorrido e o quanto o mesmo estava sendo importante na sua jornada evolutiva. E como as memórias do espírito ficam, mesmo a pessoa em si não se lembrando de nada, ela volta ao local onde mais se sentiu bem e foi verdadeiramente acolhida.
O filme parece ser bem bobinho e para adolescentes, mas o contexto contínuo é bem reflexivo e deixa claro em todos momentos que a única pessoa que mais conhece sobre fulana é a própria fulana. Pois mesmo sem memória de nada, a intuição mostra onde as peças não estão bem encaixadas. Afinal, como o namorado não sabia das minhas questões mais internas e profundos como gostar de poesia e por aí vai. Olhando para dentro e não para o externo, as perguntas sempre surgem, independente do modo em que se esteja.
Além disso, a obra também retrata os comportamentos dos indivíduos e como os mesmos lidam e tentam auxiliar, a sua maneira, com o ocorrido.
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Beijos! 🙂
