Hidratando a Alma: Filme O Homem Invisível – Leigh Whannell
Oooooiiiiiieeeee!!!
Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: O Homem Invisível, lançado em 2020, dirigido por Leigh Whannell e está disponível na Netflix.
Antes, um aviso: O filme possui muitos gatilhos. Caso esteja sensível emocional ou espiritualmente falando. Obrigada. De nada.
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Inspirado no romance de H. G. Welles, O Homem Invisível segue uma mulher que luta para escapar de seu ex abusivo. Cecilia (Elisabeth Moss) vive em uma mansão isolada com seu namorado, que a violenta e abusa. Ela vem planejando há um tempo para sair do local com a ajuda de sua irmã Emily, mas ele – um rico cientista especializado em óptica – acaba acordando mais cedo do que o planejado por ela, que lhe deu uma remédio para dormir. Conseguindo fugir mesmo com o plano ter dado relativamente errado, Cecilia recebe o advogado de seu ex, que lhe fala que ele se suicidou e deixou um testamente em seu nome, recebendo cinco milhões de dólares se ela não fosse considerada mental ou fisicamente incapaz. Sabendo que seu ex não era um homem simples ou burro, ela não acredita que tenha morrido e deixando-a em paz. Tempo depois ela tem experiências sobrenaturais, acreditando que seu ex-namorado criou uma máquina que o fez invisível e agora a matará de vez.
A obra tem Cecília Kass como protagonista e a mesma se encontra presa em uma relação violenta e abusiva, quando consegue escapar, se esconder na casa da irmã e logo depois o marido comete suicídio.
A partir de então, o telespectador passa a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos entre as consequências da fortuna e o luto pela morte inesperada do seu marido.
Sem cuidados espirituais, emocionais e ainda vivenciando sua dor pessoal, Cecília começa a enxergar o espírito do esposo em todos os lugares, principalmente dentro de casa. Com isso, a protagonista vai intercalando com momentos de luto e o surgimento de um forte processo obsessivo que a leva ladeira abaixo literalmente.
Com o passar dos dias, Cecília passa a não ter mais controle dos seus atos e piora com a sua própria investigação quanto a morte real do marido, pois a mesma não acredita em suicídio. Ao mesmo tempo, é possível acompanhar o desenrolar dos fatos a luz de uma pessoa que interrompe a própria vida.
As questões espirituais vão acontecendo ao longo de toda a narrativa e muito em função do espírito ficar preso no plano terreno e ajudar na obsessão da esposa que ficou. E além de abordar o luto pelo viés extremamente negativo e vingativo.
Como sempre em filmes normais, O Homem Invisível retrata algumas partes de formas bastante exageradas, mas o recado é totalmente entendível. E ainda bem um pézinho na psicologia com uma vibe Garota Exemplar.
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Beijos! 🙂