Hidratando a Alma: Filme “Nas Profundezas Do Mar Sem Fim”- Ulu Grosbard
Por Juliana Morgensten de SouzaOoooooiiieeee!!!
Partiu hidratar alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: Nas Profundezas Do Mar Sem Fim, lançado em 1999, tem Michelle Pfeiffer e Whoopi Goldberg no elenco, com direção de Ulu Grosbard e está disponível na Netflix.
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Beth Cappadora (Michelle Pfeiffer) é uma fotógrafa que vê sua vida desmoronar quando Ben, um dos seus três filhos e que tem apenas três anos, é seqüestrado. Ela é apoiada pelo marido, Pat Cappadora (Treat Williams) e por Candy Bliss (Whoopi Goldberg), uma policial que tudo faz para encontrar a criança, além da ajuda de parentes e amigos, mas não consegue nenhuma pista de Ben. Quase dez anos depois, Beth e sua família se mudaram para Chicago e um garoto (Ryan Merriman) vai até a casa dela se oferecendo para cortar grama. Beth na hora reconhece seu filho perdido, que agora usa o nome de Sam Karras. Logo é confirmado que Sam e Ben são a mesma pessoa, mas se perder um filho é uma experiência traumatizante também não é fácil fazê-lo pertencer à família Cappadora da noite para o dia, pois Sam ou Ben tem todos seus laços e lembranças ligados à família Karras.
A obra possui Beth Cappadora como protagonista e a mesma é fotógrafa, esposa de Pat e mãe de três filhos.
Tudo estava indo bem até o filho do meio chamado Ben ser sequestrado e, a partir de então, o telespectador passa a acompanhar uma jornada de luto com sobrevivência para lidar consigo, o marido e os outros dois filhos. Com isso também surge a investigadora Candy Bliss que é interpretado por Whoopi Goldberg e é com ela que fica a cargo as partes mais espirituais e sutis da obra. Inclusive, é impossível não se lembrar também dela em Ghost e sua tremenda importância para o decorrer da narrativa.
Após alguns anos, a família se muda para Chicago e onde acabam conhecendo o garoto Sam, que é idêntico ao seu filho que sumiu. Sendo assim, tanto a mãe quanto o marido e os irmãos passam a conviver com o rapaz em meio a dúvidas, que para eles não é tão duvidoso assim.
Ao mesmo tempo, a obra também vai mostrando as fases do luto, de outras questões deixadas em aberto do começo ao fim e que ficam a cargo do telespectador tirar as suas próprias conclusões. Na primeira parte, a família faz de tudo para manter o menino entre eles e a mãe que se enluta por conta própria e depois meio que torna-se o inverso.
Os fatos reais e os verdadeiros acontecimentos são mostrados de forma muito tênue e mais para quem já possui os olhos espirituais bem abertos. Como por exemplo: Ben foi morto logo em seguida ao sequestro, acordou anos mais tarde, ficou em torno da família e buscou auxiliar a mãe, pai e os irmãos na superação do luto. Caso contrário fica parecendo que a criança está apenas confusa com duas famílias e não sabe em quem acreditar e também que Beth acolheu o menino como se fosse seu filho real e, desde então, melhorou a olhos vistos. Além da hipótese de realmente o filho perdido ter sido encontrado e, com isso, se tornar um filme totalmente voltada para as questões psicológicas que a situação como um todo trás.
Independente da maneira que Nas Profundezas do Mar Sem Fim é vista e observada, a certeza é de muitas reflexões, principalmente quanto ao luto de forma geral e suas várias nuances, das questões sociais e da empatia das pessoas mais sensíveis, como no caso da policial Candy Bliss.
Não é aquele aprendizado com leveza que todo mundo gosta, mas você fica querendo colocar Beth e Ben / Sam em um potinho.
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Beijos! 🙂
Sobre o Autor
Ooooiee! Eu sou a Juliana, mais pode me chamar de Ju. :) Nasci e moro em Porto Alegre / RS. Sou formada em jornalismo, também espírita e desde 2018 mostro o equilíbrio entre hidratar o físico e a alma. Hoje em dia, chamo de empoderamento de auto-cuidado de dentro para fora e de fora para dentro.
Thanks for breaking this down into easy-to-understand terms.
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