Hidratando a Alma: Tempo de Despertar – Penny Marshall
Hellloooou! Tudo certo?
E partiu hidratar a alma. Bora?
E a indicação Netflix de hoje é: Tempo de Despertar que foi lançado em 1990, com direção Penny Marshall e conta com as participações de Robin Williams e Robert de Niro.
Bronx, 1969. Malcolm Sayer (Robin Williams) é um neurologista que conseguiu emprego em um hospital psiquiátrico. Lá ele encontra vários pacientes que aparentemente estão catatônicos, mas Sayer sente que eles estão só “adormecidos” e que se forem medicados da maneira certa poderão ser despertados. Assim pesquisa bem o assunto e chega à conclusão de que a L-DOPA, uma nova droga que já estava sendo usada para pacientes com o Mal de Parkinson, deve ser o medicamento ideal para este casos. No entanto, ao levar o assunto para o diretor, ele autoriza que apenas um paciente seja submetido ao tratamento. Imediatamente Sayer escolhe Leonard Lowe (Robert De Niro), que há décadas estava “adormecido”. Gradualmente Lowe se recupera e isto encoraja Sayer em administrar L-DOPA nos outros pacientes, sob sua supervisão. Logo os pacientes mostram sinais de melhora e também mostram-se ansiosos em recuperar o tempo perdido. Mas, infelizmente, Lowe começa a apresentar estranhos e perigosos efeitos colaterais.
O nome da obra tem “duplo sentido” pois é o despertamento daquelas pessoas que “dormiam” a muito tempo e, principalmente, do ser humano.
Robin Williams é o médico Oliver Sacks e começando seu trabalho no hospital se depara com o abandono total de pessoas que tinham problemas mentais e algumas que foram atingidas pelo surto de encefalite.
Até nos momentos mais tensos, Sacks exerce o dom da caridade e da compaixão ao próximo.
Uma das técnicas usadas para o bem é a utilização do tabuleiro ouija. Que no Espiritismo antigo se fazia a comunicação com os falecidos e no filme se torna importantíssimo para o médico e os pacientes.
Também acompanhamos as problemáticas das pessoas que estavam “adormecidas” e que se deparam para uma nova realidade. Tanto para o lado positivo quanto para o negativo.
A obra é de cortar o coração em muitos momentos, mas também é de um aprendizado sem igual.
Que em 2019 sejamos mais “médicos” como Oliver Sacks porque é disso que o mundo precisa. 🙂
Fan Page do Blog: