Histórias do Passado – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Histórias do Passado / Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho / Pelo Espírito Antônio Carlos / 236 Páginas / Editora Petit / ☆☆☆☆☆
Oooieeeee! Tudo certo?
E daí que estou fazendo #aloka dos clubes dos livros. 😛
Acabei assinando o da Editora Boa Nova, que já tinha comentado lá no Instagram. (Post aqui).
A obra do mês de setembro foi o lançamento da autora Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. E comecei com o pé direito.
Bora ver o que achei?
Renata deixou para o pai dois cadernos. O primeiro, de conversas, escritas pela psicografia, que ela teve com a mãe, Sueli. No segundo caderno, Sueli, desencarnada havia anos, conta para a filha as vivências do passado dela e de amigos. Acontecimentos de erros e acertos, em que, pelas dificuldades, aprenderam a ser trabalhadores. Uma grande amizade os uniu e também um amor-paixão, pelo qual agiram erroneamente. Reencarnaram várias vezes, sempre com planos e promessas, mas as dificuldades no Plano Físico foram desculpas para não os cumprirem. No entanto, na última reencarnação, acontecimentos narrados nesta obra, os quatro amigos tentaram, se esforçaram e cumpriram muito do que prometeram, planejaram. O amor se purificou… Que beleza! Ler histórias do passado nos anima, dando-nos a certeza de que, se alguns conseguem ter uma vivência proveitosa, nós também conseguiremos. Não podemos modificar o passado, mas podemos continuar nossa história da forma que queremos e devemos, no presente,para sermos melhores no futuro. A leitura desta obra nos emociona desde o começo e não queremos que chegue ao final. Surpreendente!
É um romance histórico no tempo em que Allan Kardec ainda estava sendo descoberto. E a mediunidade já existia, logicamente.
O livro foi dividido em 4 partes tendo como personagem principal em praticamente todos os momentos, Roberto.
Na primeira parte é o desencarne da sua esposa, Sueli e as descobertas da “vida além da morte”, Allan Kardec e a Doutrina Espírita.
Na segunda parte é a prática do Espiritismo, naquela época, ainda feita em casas comuns. Nesse ponto, o enredo se divide em vários com outras histórias de famílias que também precisam de ajuda.
Os filhos Ronaldo, Júnior e Renata, amigos e funcionários da fazenda fazem parte da terceira grande parte. Suas vidas, suas intuições, suas sensibilidades, seus problemas tão precários na época.
Por fim, a quarta parte é a que dá título a obra. Onde existem as comunicações via psicografia de Renata com a sua mãe, Sueli. E onde nos é mostrado como um grupo de pessoas pode renascer e conviver em várias encarnações. E a dedicação dos mesmos para irem evoluindo. Juntos. Um ajudando o outro.
A leitura é fluída e envolvente. De todo aprendizado daquela época. Fiquei encantadíssima de fato. Vera continua sendo Vera. Antônio Carlos continua sendo Antônio Carlos. Simples assim.
E só pra deixar registrado: Antigamente que se fazia psicografia em qualquer lugar, tá galere? Reunião Mediúnica idem. Hoje essas duas situações se fazem em apenas um lugar: Casa Espírita ou qualquer lugar sério que você frequente. 🙂
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