Menina de Vinte – Sophie Kinsella
Menina de Vinte / Sophie Kinsella / 496 Páginas / Editora Record / ☆☆☆☆☆
Ooieee!
Eu estava querendo ler algo “desopilante”, pensei em Sophie Kinsella e me joguei em Menina de Vinte.
Para minha surpresa encontrei um livro de diversos tipos de obsessão na prática.
Lembram quando comentei aqui que muitas obras consideradas “normais” trazem muito aprendizado? Pois é!
Mais vamos aos detalhes na resenha. 😉
Foto Colorida: Amazon
A vida de Lara Lington não está nada fácil. A melhor amiga e sócia decide curtir um tórrido caso de amor em Goa, deixando o escritório de caça-talentos em suas mãos pra lá de inexperientes. Josh, o ex-namorado, ainda é uma questão mal resolvida em sua vida: ele mudou o número de telefone depois de todas as mensagens malucas que ela deixou e não quer encontrá-la para uma última conversa.
Agora, além de ficar ouvindo sermão de seus pais sobre sua carreira e vida amorosa, ela tem que acompanhá-los ao funeral de sua tia-avó de 105 anos, Sadie Lancaster, que ela nunca conheceu! E ainda tem que aturar o tio bilionário, dono de uma famosa rede de cafés, que trata o resto da família como se todos fossem de uma classe inferior, prontos a pedir algum favor a ele.
Lara está contando os minutos para se livrar de sua chata obrigação familiar quando o inesperado acontece: ela ouve uma moça, com seus vinte e poucos anos e com roupas da década de 20, exigindo, aos berros, que parem o funeral e que ela precisa de seu colar para descansar em paz! O problema é que, aparentemente, só Lara consegue vê-la. Dona de uma imaginação fértil, ela começa a acreditar que ficou louca de vez. Até porque, fantasmas não existem, não é mesmo?
Mas este fantasma é bem “real”, e não é ninguém menos que sua tia-avó Sadie! Sem forças para resistir às ordens de Sadie, Lara interrompe o funeral e, de repente, se vê metida em uma estranha, divertida e romântica busca pelo colar, com muito Charleston, roupas de melindrosa, pérolas, plumas e o espírito libertário dos anos vinte pelo meio do caminho. Afinal, Sadie é um fantasma muito elegante, exigente e, acima de tudo, enxerido!
Em Menina de Vinte, Lara e Sadie são duas meninas de vinte de épocas e idéias bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.
Fonte: Amazon
E a partir daqui contém #spoilers do livro #sóparavisar #énecessário
Temos a questão: “Eu ouço tanto falar de obsessão, de encosto. Mais nunca vi como funciona na realidade”. Leia Menina de Vinte. Simples assim.
A história é de uma senhora que desencarna com 105 anos e no meio do velório aparece para a sua sobrinha-neta querendo o seu colar desaparecido para ela descansar em paz.
Fato 1: Alguns desencarnados acompanham seu próprio velório de verdade. Fato 2: Lara tem mediunidade e por isso foi o “alvo”. Como não sabe, virou “aloka” da família.
Depois disso é uma sequência de obsessão de desencarnado para encarnado e encarnado para desencarnado. Uma simiose que acontece muito na vida real.
A encarnada, imatura emocionalmente e espiritualmente, aproveita e quer que Sadie, a desencarnada, faça o namorado voltar para ela. Isso acontece e, obviamente, que dá muito errado.
A leitura é fluída e, em algumas partes, é extremamente divertido. É um aprendizado na prática de forma leve.
E daí a pergunta: “E o colar, Ju”?” Depois de tanta obsessão, o colar foi encontrado. E a obsediada continuava querendo a atenção da desencarnada obsessora.
Quem nunca, com e sem conhecimento, se apegou ao obsessor? Entonces!
Resumindo: Que baita aula prática!
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