Jane Eyre – Charlotte Brontë
Jane Eyre / Charlotte Brontë / 528 Páginas / Editora Best Bolso / ☆☆☆☆☆
Sobre livros normais que tem espiritualidade / mediunidade na história: ❤️
Conta a história de uma menina órfã, onde acompanhamos o seu crescimento e seus problemas desde então.
Bora para a resenha ver o que achei?
Jane Eyre, órfã de pai e mãe, vive com parentes que a desprezam até ser enviada para a instituição de caridade Lowood. Apesar das inúmeras privações que enfrenta na escola, a menina leva uma vida quase feliz e se torna forte e independente. Aos 18 anos, decide partir para Thornfield e trabalhar como preceptora de Adèle, pupila do irônico e arrogante Edward Rochester. Jane Eyre narra, além de uma comovente história de amor, a saga de uma jovem em busca de uma vida mais rica do que a sociedade inglesa do século XIX tradicionalmente permitia às mulheres. Publicado originalmente em 1847, o primeiro romance de Charlotte Brontë inspirou adaptações para o cinema e a televisão.
Durante a narrativa, um fator muito importante desponta: A forte intuição e mediunidade da personagem principal. Além da forte caridade, compaixão e desapego aos bens materiais e ao dinheiro.
Pensamentos e sonhos que se tornam realidade. Aquele famoso aperto no coração de que vai acontecer algo e o fato se concretizar.
No livro a chamam de bruxinha, “apelido” muito comum antigamente quando os estudos sobre espiritualidade ainda eram poucos.
Como a maioria sabe (acho) mediunidade, em maior ou menor grau, é inerente a pessoa independente da sua condição religiosa ou moral e existe desde sempre. Só que agora é bem mais estudado e aprofundado.
Existe outra personagem chamada Bertha que também possui o mesmo dom e faz o contra-ponto de Jane. É considerada “louca” e vive presa por ser um risco para as pessoas.
Tudo é levado de forma bem sutil e da maneira como se é: bem natural. Alguns lidam melhor, outros não.
A história é narrada em primeira pessoa. O livro é como se fosse um diário, sabe? E tem cada plost twist maravilhoso. A leitura é tranquila de ser lida e a tradução que peguei é bem de boas, sem palavras complicadas.
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