O Castelo Encantado – Wera Krijanowskaia

O Castelo Encantado / Wera Krijanowskaia / Pelo Espírito J. W. Rochester / 288 Páginas / Editora do Conhecimento / ☆☆☆☆☆

Skoob

Oolllaaaarrrr!

E eis o primeiro livro de Wera Krijanowskaia em parceria com J.W Rochester que li: O Castelo Encantado. E foi uma sensação única ler novamente.

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O Castelo Encantado é um romance simplesmente fascinante. O drama se passa na França do século XIX, em meio à frívola e depravada nobreza da época, e segue um estilo de suspense gótico. Nele podemos comprovar as inevitáveis leis cármicas unindo novamente, nas ruínas do antigo castelo da família Bordele, os mesmos protagonistas de uma misteriosa e terrífica trama ocorrida em encarnações anteriores.
Um enredo picante, mas de conteúdo doutrinário, com surpreendentes fatos sobrenaturais, envolve os personagens Berange, Alice, Mushka e Renoir, em queda e ascensão, de vida em vida, resgatando débitos em busca de conhecimento, aperfeiçoamento e crescimento moral.
Rochester faz o leitor emocionar-se, ao conduzi-lo às ruínas do castelo encantado, e reviver o drama e a paixão dos envolventes personagens desta belíssima obra que todos devem conhecer.

A obra é um romance espírita do século 19 e tem Alice como protagonista principal.

Também temos Berange que é um mulherengo, apaixonadíssimo por Mushka, só casa com Alice por causa do tio e da continuidade do legado e brasão familiar.

Os dois se tornam marido e mulher e vão morar em uma cidade “amaldiçoada”. De largada, Alice descobre que ele gosta de outra, Berange leva Mushka para perto dele e passam a maior parte do tempo juntos.

Durante a narrativa acompanhamos um marido que dá atenção para todo mundo, menos para a esposa. E uma Alice solitária que conhece Renoir.

Barão (tio de Berange) deseja montar uma fábrica na cidade e com isso são descobertos vestígios humanos e materiais do século 15. A partir de então a obra ganha dois mundos.

Wera deixa nas entrelinhas que os participantes da história atual fazem parte da antiga. Tanto que as pessoas acabam tendo sensações daquela época.

A parte espiritual de fato acontece mais do meio para o final do livro. Durante a narrativa temos Renoir, que desencarnado, busca vingança pela sua morte e das pessoas que ele gostava. Depois temos Mushka e podemos acompanhar uma obsessão gravíssima na prática. E o lado espiritual bom fica a cargo de Alice que ajuda o marido nos momentos mais tensos.

A leitura é fluída, envolvente e assim como todo o livro da autora não é leve. Apesar de ser um romance histórico, não tem palavras complicadas e de fácil entendimento ao leitor.

Fazendo uma analogia Wera Krijanowskaia é a J. K. Rowling dos livros espíritas. 😛

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