Hidratando a Alma: Filme O Juízo – Andrucha Waddington

Oooieeee!

Bora hidratarmos a alma nesse sabadão com o filme espírita O Juízo, lançado na quinta-feira (05/12), com direção de Andrucha Waddington e conta com as participações de Felipe Camargo, Carol Castro, Fernanda Montenegro e Lima Duarte.

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SINOPSE:

Em crise no casamento devido ao alcoolismo e por ter perdido o emprego, Augusto Menezes (Felipe Camargo) decide se mudar com esposa (Carol Castro) e filho (Joaquim Torres Waddington) para uma fazenda herdada de seu avô. O que ele não imaginava era que a propriedade fosse assombrada por Couraça (Criolo) e Ana (Kênia Bárbara), escravos decididos a se vingar dos antepassados de Augusto.

A obra começa com duas mortes de escravos em uma fazenda. Anos depois, depois de muito tempo desabitada, o local ganha novos moradores: Augusto, sua esposa Tereza e o filho Marinho.

Augusto herdou a fazenda do seu avó e foi morar lá depois de ter sofrido um acidente e para ficar longe das bebidas.

De largada já começa a ter problemas quando seu filho Marinho encontra uma moça na cachoeira e depois, misteriosamente, desmaia com um diamante nas mãos.

A partir de então, o protagonista se vê diante do seu passado, vai em buscas de respostas com o antigo amigo do seu avó Costa Breves e descobre que o mesmo também aconteceu com ele quando menino.

Ao longo da narrativa, Augusto vai tendo o mesmo comportamento do seu pai, onde o mesmo foi internado em um manicômio por ter sido considerado louco por ouvir e ver pessoas.

Na verdade Augusto é médium sem saber e acaba se tornando alvo fácil para obsessão extrema dos dois escravos que ainda permanecem na fazenda em busca de vingança. Potencializado pela bebida e ambição, o protagonista se torna uma ameaça para a própria esposa e filho.

A parte espiritual positiva fica com Marta, irmã de Costa Breves. A mesma é espírita e tenta ajudar a família a terminar com a obsessão e possessão na fazenda.

Eu adorei a obra e o Felipe Camargo como protagonista deu um show de interpretação. O Juízo é praticamente um romance espírita antigo que transformaram em filme. Ótima pedida para quem gosta do gênero.

O único ponto negativo foi o pouco aproveitamento da Fernanda Montenegro. Tinha bastante potencial e preferiram deixar no raso, digamos assim.

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Beijos! 😉