Nas Telas do Infinito – Yvonne do Amaral Pereira
Nas Telas do Infinito / Yvonne do Amaral Pereira / Pelos Espíritos Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco / 194 Páginas / Editora FEB / ☆☆☆☆☆
Oooieeee!
E daí li mais um livro da Yvonne do Amaral Pereira: Nas Telas do Infinito.
Partiu conferir todos os detalhes na resenha.
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Dividido em duas partes, “Uma história triste” e “Tesouro do castelo”, Nas telas do infinito apresenta uma narrativa comovente, sobretudo com foco na lei de causa e efeito, tendo como objetivo o consolo e o alerta aos que sofrem duras provações. Na primeira parte, ambientada em comunidade pobre do Rio de Janeiro do século XIX, o Espírito Bezerra de Menezes nos apresenta a personagem Palmira, um espírito que busca a reparação de erros do passado e dignifica-se com testemunhos comoventes de renúncia e paciência. Na segunda, o Espírito Camilo Castelo Branco relata uma história passada em Portugal, no ano de 1640. Em ambas as histórias, ressalta-se que o amor e a bondade são qualidades indispensáveis aos viajantes em busca de paz para o processo de reforma moral.
Aqui a obra é dividida em duas histórias. A primeira é contada pelo espírito Bezerra de Menezes e a segunda pelo espírito Camilo Castelo Branco. Em ambos Yvonne se encontrou com eles desprendida do corpo durante o sono físico.
A primeira história tem como protagonista Palmira e passa-se no Rio de Janeiro. Uma jovem de 20 anos, pobríssima, contrai tuberculose e por isso teve que largar o emprego. Além disso, é órfã e precisa cuidar das suas irmãs mais novas.
Visitando a mesma, Yvonne se compadece da situação e Bezerra mostra os motivos dela estar expiando daquele jeito.
Em uma outra vida, Palmira era linda e bem vista. Depois da morte do pai, ela e a mãe sofreram graves problemas financeiros e resolveram costurar para fora. Iam se virando quando uma cliente fez um pedido grande e só quis pagar na entrega final. Com isso, a família ficou sem dinheiro e Palmira não se conformava.
Acabou indo embora e voltou a sua vida de luxo e sexualidade. Passado anos, já na velhice foi perceber o quanto a sua vida era vazia e estava sozinha, pois não tinha mais contato com seus entes queridos.
A segunda história é um pouco mais complexa. Tem como tema O Tesouro do Castelo, passa-se em uma Portugal de 1640 no Castelo do Rochedo Negro e conta com Diogo e André como protagonistas.
O local é dividido nas alas direita e esquerda, sendo a primeira decorada com riqueza excessiva e não possui nenhum habitante. Já a esquerda é igualmente rica, porém, sem manutenção. Também possui uma biblioteca e é habitada pelo jovem Diogo, sua mãe Ângela Mariana e os criados Margarida e Ricardo.
Mariana era noiva do primo André quando rompeu tudo para casar-se com o fidalgo espanhol Sr. Aragão. O mesmo desencarnou quando Diogo tinha apenas 3 anos e com o apoio a distância de André, o menino teve uma boa educação em um convento.
Já André sumiu de Portugal depois de ter sido rejeitado por Mariana e passava a maior parte do tempo na biblioteca e lendo livros sobre magia, cabala e comunicação entre os mortos. Era odiado na comunidade local e trabalhava com contrabando.
O mesmo era obcecado por ouro e escondia tudo na ala direita do castelo. Depois de anos, morreu e continuou apegado ao local. Deixou o local como herança para Mariana que foi morar por lá com o filho e os criados.
Margarida possuía forte sensibilidade e deparou-se com o espírito de André vagando pelo castelo. André, arrependido do seu comportamento enquanto vivo, começou a inspirar Diogo para estudar as mesmas coisas que ele e, enfim, abrir o lado direito e encontrar a fortuna acumulada.
Com o passar do tempo, já com tudo esclarecido, foi criado um anexo junto ao castelo para os mais necessitados serem atendidos e conhecimentos sobre as “ciências secretas das filosofias transcendentais” foram repassadas.
Das duas, gostei mais da primeira por ser uma história mais “atual” e fácil de ser entendida. Assim como Yvonne, tenho sérios problemas em compreender facilmente o Camilo. 😛
O texto possui linguajar antigo e a leitura é densa e tem que ir parando para contextualizar o que está escrito.
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