Hidratando a Alma: Palestra “O Auto Amor Pede Passagem” – Rossandro Klinjey
Oooieeee!
Partiu hidratar a alma nesse domingão com a palestra espírita que hoje é com Rossandro Klinjey com o assunto O Auto Amor Pede Passagem. O evento foi realizado na Florida (EUA) no dia 8 de Setembro de 2019 na 14º Semana Espírita.
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Rossandro começa falando sobre o autor amor e de como o mesmo está sendo tratado de forma mais tranquila e humana pelas pessoas e a ciência nos dias atuais. Lembra sobre o trauma e de como lidamos com ele.
Depois fala sobre o discurso atual onde todo mundo tem que ter sucesso, ser brilhante e ser visto e fotografado, porém, quem consegue alcançar essas questões estão infelizes.
Cita a construção da auto-estima, que não se pensa na idealização do sujeito e dá um exemplo próprio como psicólogo. Fala da importância da conscientização na construção da auto-estima e auto amor e os mesmos não se dão com idealizações nem nas relações nem de si próprios. E os mesmos são para serem construídos agora e não serem deixados para depois.
Discorre sobre o amor incondicional de Deus por nós e que só compreendemos intelectualmente porque emocionalmente ainda estamos muito no amor condicional, lembra da importância das divergências saudáveis nos relacionamentos e que levam ao crescimento, cita a diferença do amor próprio infantilizado para o maduro e o perigo das paralisação e não transformação diante de algumas frases clichês.
Rossandro também lembra Joanna de Ângelis e sua proposta de resignação dinâmica, onde é preciso olhar com gratidão tudo aquilo que foi conquistado com muito esforço. Mostra um comparativo dos seres que precisam sempre da opinião alheia para aqueles que nunca perguntam nada e como o equilíbrio é importante. Dá o seu próprio exemplo com a sua família, onde os mesmos nunca diziam o que pensava e sofreu um choque quando conheceu a sua esposa e a família dela era totalmente oposta da sua.
Diz sobre o quanto muitos indivíduos possuem sempre os mesmos relacionamentos porque a “base” emocional infantil não foi resolvida, questiona se as pessoas se cuidam da mesma forma que se preocupam com os outros dando o exemplo de quando chega uma visita e de como a tratamos.
Fala do ritual do desamor próprio e o melhor que podemos dar aos outros é o afeto e o acolhimento e que hoje isso não existe mais. Começa a contar histórias suas de desamor próprio.
Comenta a importância de olhar para si próprio sem fantasias e excessos, refletir dos motivos dos relacionamentos e questões não terem dado certo, os paradigmas da auto punição e que hoje em dia existe uma integração do sujeito e não a diferença de corpo e alma.
Por fim, lembra do comportamento das pessoas com auto amor, daquelas que não suportam críticas, dá exemplos seus com pacientes e amigos, cita as diferenças de experiências de Paulo e Saulo e da importância de não perder tempo culpando-se e sim ganhar tempo transformando-se.
Rossandro sendo Rossandro. Simples assim. Não sei vocês, porém, eu sempre sinto vontade de me esconder em um cantinho de tanta vergonha com as palavras dele. É ótimo e reflexivo ao mesmo tempo. Cada vez melhor.
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Beijos! 😉