20/12/2020

Hidratando a Alma: Palestra “Minimalismo Nas Emoções” – Rossandro Klinjey

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!!!

Partiu hidratar a alma nesse domingão com a covidlestra que hoje é com Rossandro Klinjey com o assunto Minimalismo nas Emoções. A live aconteceu no dia 3 de maio de 2020.

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Ele começa fazendo uma introdução conceitual sobre o minimalismo, onde o mesmo é uma escolha intencional para saber o que é prioridade, onde se pode remover o excesso e não somente de ter menos coisas. Fala sobre os excessos de todas as ordens distraem, prendem e fazem mal.

Aborda que nos dias atuais existem tantas coisas acontecendo e o indivíduo não consegue mergulhar dentro de si e está acontecendo, além da crise de saúde e emocional, também a saúde social.

Discorre sobre a vida minimalista, os filmes antigos onde os personagens só tinham um casaco ou calça e a série Drácula. Depois lembra das pessoas começarem a ficar tão presas nas coisas materiais e não observam mais o que já tem e um dos efeitos psicológicos do minimalismo é provocar na pessoa uma reavaliação do que possui, olhar para o cenário e começar a observar as suas coisas e não o que está faltando.

Comenta sobre o ser minimalista, onde ele consegue olhar para a vida e perceber o que tem e nesse processo da quarentena as pessoas estão em casa vendo o tanto de coisas já possuídas e não utilizadas. Fala também sobre priorizar a simplicidade em relação ao excesso e somente isso já provoca um imenso bem estar.

Falam das pessoas que acham que gratificar todos os desejos é uma necessidade e precisa acontecer e diz que o minimalismo permite ter a coragem, grandeza e maturidade de viver a angústia humana porque não somos tudo e nem temos as respostas para todas as coisas. Rossandro também comenta que a partir do momento que o ser humano inicia a seleção do que de fato importa, começa a entender o minimalismo com grande valor e com uma atitude inteligente para a vida. Ou seja, a vida minimalista não se trata de ter menos coisas e sim de saber lidar com a falta, a necessidade de suportar a dor de estar no mundo.

Depois discorre sobre a problemática do consumo compulsivo, inclusive de ficar muito tempo nas redes sociais, o excesso de notícias e informações e a falta de respeito com o corpo e a vida fazendo muitas coisas ao mesmo tempo.

Rossandro também fala sobre o excesso de relacionamentos, de não estar presente com os familiares enquanto se fica a maior parte no celular com os amigos, lembra que o consumo em si não é um problema, pois algumas coisas são necessárias e sim é quando se consome em um esforço de impressionar os outros para ser aceito.

Aborda a fadiga da escolha, onde a pessoa tem tanta opção que acaba não escolhendo anda e o quanto não é saudável voltar a vida de antes quando, teoricamente, tudo voltar ao normal pós pandemia e a importância de aproveitar o momento para um novo olhar para as coisas.

Por fim, dá o exemplo de uma pessoa viajando, onde a mesma passa mais tempo tirando foto do que curtindo e começa a responder as perguntas feitas pelos telespectadores da live, entre elas, a diferenciação do minimalismo com vitimismo, o minimalismo de um hobby que distrai e não é excesso, a importância do excesso virar tempo e as crianças e a vida minimalista.

Rossandro sendo Rossandro, ou seja, incrível em todos os momentos e misturando psicologia e espiritualidade de uma forma única, cotidiana e humana. Maravilhoso!

https://www.youtube.com/watch?v=7oDUHuBOwpI

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Beijos! 😉