21/10/2021

Horizonte Vermelho – Elizabeth Pereira

Por Juliana Morgensten de Souza

Horizonte Vermelho / Elizabeth Pereira / Pelo Espírito Sophie / 637 Páginas / Editora Vivaluz / ☆☆☆☆☆

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Oooiieee!!!

Uma seguidora lá no Instagram me indicou algum tempinho atrás e, enfim, consegui ler Horizonte Vermelho da autora Elizabeth Pereira em parceria com o espírito Sophie e lançado pela Vivaluz Editora.

Partiu conferir todos os detalhes na resenha abaixo.

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RESUMO:

Na fascinante Irlanda do século 12, o reencontro de Patrick Castle, cavaleiro cruzado, e Eugene, jovem e voluntariosa camponesa; o reencontro de um amor que atravessara os séculos. Mais uma vez a vida os coloca diante de desafios que somente poderão ser superados com a compreensão das leis divinas. Com narrativa intensa e eletrizante, tendo como pano de fundo a histórica batalha que levou os cruzados a tomar Jerusalém das mãos dos mulçumanos, em Horizonte Vermelho os temas essenciais da literatura espírita e da vida tecem a trama. Em meio ao fogo purificador de duras provações, a oportunidade de ascensão espiritual. A luta não termina sem a vitória.

A história é um romance espírita atual e conta a história da jovem Sophie e seu encantamento com as lendas presentes na Ilha onde está morando, principalmente se tratando da Bela Louca.

Um dia, com seus passeios pelo local junto com a avô, descobre uma pedra e a senhora patriarca com sua grande sensibilidade começa a narrar os fatos acontecidos na ilha a muito tempo atrás.

Sendo assim e junto com Sophie, o leitor conhece a jovem Eugene e sua irmã Maggie. As duas são completamente diferentes uma da outra, sendo a primeira totalmente fora dos padrões e também com uma mediunidade afloradíssima com muitos sonhos premonitórios e sensações energéticas com pessoas e lugares. Uma dessas situações é dela com o tio Jacob, onde os dois não se bicam, ela não gosta nenhum pouco dele, porém, se vê forçada a casar com o mesmo por diversos motivos.

Ao mesmo tempo, conhecemos o outro personagem principal do livro: Patrick Castle, um cavaleiro cruzado que está sempre envolvido com lutas e batalhas e chega a Jerusalém para trabalhar em nome do papa Urbano II. Ou seja: um soldado totalmente diferenciado que prefere a conversação e discorrer a palavra de Cristo a lutar e matar. Com isso, acaba conhecendo Khaldun e sua família e o entendimento entre os dois é instantâneo.

A partir de então, vemos os primeiros passos da Espiritualidade e todas as questões de reencarnação, perdão, amor ao próximo e caridade, mesmo ainda com os olhos voltados mais para o Cristianismo.

Depois de tantas lutas e perdas, Patrick volta para Roma e também para a ilha e conhece Eugene. Com o despertar de outras vidas, o casal se entende rapidamente, mesmo a moça já estando casada com Jacob. E com isso, o leitor começa a acompanhar a vida dos dois, os filhos que vão chegando e a preferência de cada um e o excessivo ciúmes de Eugene em relação ao marido que a leva as últimas consequências, literalmente e com isso o surgimento do apelido Bela Louca.

Os dias vão passando e Eugene se tornando cada vez mais sensível em todos os aspectos, os filhos meio que em uma guerra civil entre si, o começo do rigor e dispersão do Cristianismo e todas as situações espirituais do local e das pessoas, principalmente após o desencarne de Jacob. Um dia, Patrick é novamente solicitado pelo papa para retornar a Jerusalém e não desencarna no meio do caminho. Com a morte do marido e da maioria dos filhos, Eugene se transforma ainda mais, decide cometer suicídio e é possível ler e sentir, na prática, todo tormento que a atitude provoca durante anos a fio e, consequentemente, a comprovação do apelido já citado anteriormente.

Depois, em uma nova roupagem física, Eugene e Patrick voltam a Terra, porém, ela com sérios problemas físicos e psicológicos para o corpo se recuperar do suicídio e acaba sendo cuidada pelo jovem sacerdote Paolo.

Após muitas e muitas caminhadas, encontros, desencontros, explicações de todas as situações e combinados entre os personagens, o leitor é levado para tempos ainda mais remotos, mais precisamente antes de Cristo, onde podemos conhecer as irmãs “feiticeiras” Júlia e Lívia. As duas vivem fazendo poções, tônicos e usando a mediunidade de forma desregrada e para o mal muitas das vezes. Lívia, mesmo não conseguindo estudar, cai de amores pelo cavaleiro Fábio e faz o possível e impossível para se envolver e se casar com ele, mesmo o rapaz já sendo prometido para a outra.

Sendo assim, as atitudes do passado vão esclarecendo os fatos presentes e os motivos de Lívia / Eugene precisar passar uma encarnação totalmente longe de Fábio, pois caso contrário, sucumbirá novamente.

As partes espirituais ficam a cargo de Khaldun, da mãe de Patricke e Zahun, onde o trio e depois os outros personagens vão se juntando para auxiliar os presentes na narrativa.

O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída e envolvente. E simplesmente arrependida de não ter lido antes e a obra vale muito as 637 páginas. Tudo muito bem interligado, explicado e sem nenhuma ponta solta. Maravilhoso demais!

Onde Achar:

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Beijos! 🙂