Hidratando a Alma: Filme Ferida – Halle Berry
Ooiiieeee!!!
Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista que hoje foi uma indicação de uma seguidora lá no Instagram (Muito obrigada!): Ferida, lançado em 2020, com direção e participação de Halle Berry e está disponível no Netflix.
Antes, um aviso: A obra possui alguns gatilhos. Caso esteja sensível emocional ou espiritualmente falando, não leia a resenha nem veja o filme. Qualquer coisa, procure o CVV.
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Em Bruised, Jackie “Justice” (Halle Berry) é uma lutadora de MMA em decadência que falhou na única coisa que ela sempre foi boa: lutar. Quando Manny, de 6 anos, o filho que ela abandonou, retorna a sua vida, Jackie tem que vencer seus próprios demônios, enfrentando uma das estrelas em ascensão mais ferozes do mundo do MMA e lutando para se tornar a mãe que essa criança merece.
O filme aborda três principais questões humanas: reforma íntima, lei do retorno e saber entender os encerramentos de ciclos.
Ferida tem Jackie como protagonista, onde a mesma é uma lutadora de MMA e é casada. Tudo estava indo bem quando sua maior realização, que é lutar, começa a entrar em franca decadência. Além disso, o filho, que abandonou no início da sua carreira, ressurge no seu caminho após o desencarne do pai.
Com isso, o telespectador passa a acompanhar todas as consequências das suas atitudes e da vida no geral. O casamento começa a dar ruim e a dupla passa a brigar demais, na profissão que não existe mais ânimo nem motivação e a necessidade de conseguir se ligar, em algum aspecto, com o filho.
Como em toda a reforma íntima, os passos são dados aos poucos e na prática. De irritada e descompensada em todos os momentos, Jackie começa a pensar no filho e recua em algumas situações. O mesmo não acontece com o marido, que depois de uma grande briga com agressões, os dois se separam e ela vai viver com a mãe junto com o menino.
A partir de então e com os papéis invertidos, Jackie se torna mais mãe do que lutadora e começa a tentar realizar o que deveria ter feito desde sempre, porém, priorizou sua carreira. Com o passar da narrativa, vamos acompanhando a evolução espiritual, moral e psicológica da protagonista.
Além disso, também inicia a sua descoberta como mulher em todos os aspectos. Aquilo que realmente gosta, independente de qualquer coisa ou situação.
Ferida não possui um ponto alto sobre Espiritualidade, pois isso é mostrado de forma contínua e sutil. Apenas é possível observar um ser humano evoluindo de forma bem natural, se compreendendo, fazendo as pazes com o seu passado de alguma forma e ainda tentando lutar contra ciclos encerrados. Quem nunca, né não!?
Tirando as partes das lutas intermináveis, é bastante reflexivo e com muitos aprendizados. E merece uma continuação, principalmente porque fica aquela curiosidade do “e agora!?”. Não é aquele aprendizado com leveza, mais é extremamente pensativa, digamos assim.
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Beijos! 🙂