O Espiritismo na Arte – Léon Denis
O Espiritismo na Arte / Léon Denis / 140 Páginas / Editora Celd / ☆☆☆☆☆
Ooooiieee!!!
E daí peguei para ler O Espiritismo na Arte do autor Léon Denis e, a minha edição, é pela Editora Celd.
Partiu conferir todos os detalhes na resenha abaixo.
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O Espiritismo na Arte, obra em que Léon Denis analisa a participação do mundo espiritual na criação artística e demonstra, com imenso critério, a importância do Espiritismo como mediador na obtenção de infinitos temas de inspiração, foi, inicialmente, publicada pela Revista Espírita em formato de artigos. Dividido em 11 partes, aqui numeradas de I a XI, esse magnífico texto veio a público nas edições mensais de 1922, com exceção do mês de junho. Em seu trabalho, Léon Denis explica, detalhadamente, o mecanismo de inspiração, “procedimento de transmissão da luz divina”, e o importante papel que ela tem desempenhado. Nele, o mestre também inclui e comenta dez comunicações do Espírito que se autodenomina Esteta e outras cinco do Espírito Massenel: comunicações que são verdadeiras lições sobre o tema arte.
Bom! O mesmo é um livro de estudo e discorre sobre as influências mediúnicas, espirituais como um todo e espíritas nas artes tanto nas pinturas quanto nas escritas e musiciais. Ou seja: Mediunidade, Espiritualismo e Espiritismo caminham sempre juntas e também as profissões de modo geral.
Sendo assim, a obra possui, ao todo, 11 grandes partes com vários subcapítulos dentro e vai em uma crescente. Inicia sobre os conceitos de arte e todas suas questões e consequências, vai caminhando pela literatura, sua participação no mundo até chegar a música onde possui grande influência.
Com isso, as duas grandes partes abordam a arte como um todo, seus objetivos, evoluções, o que é, o espírito e sua parcela existente, as arquiteturas na Terra e no espaço, as essências e seus domínios, fonte das altas e sãs inspirações, as causas, efeitos e formas da inspiração e a verdadeira arte.
O terceiro capítulo, que em O Espiritismo na Arte, é chamado de lição fala sobre o senso artístico, suas constituições e deveres, projeção de quadros e formas esculturais e as diferenças entre arquitetura e pintura. Indo para o quarto capítulo, é falado sobre a literatura e também a importância da França e da língua francesa para o meio espiritualista, a oratória e o gesto e a inspiração dos grandes oradores e escritores. Neste gancho de capítulos, um exemplo lembrado aqui no Brasil são de Zibia Gasparetto e seu filho Luiz Antônio. Um tinha expressava seus dons mediúnicos, principalmente, na pintura e a mãe na literatura com seus, hoje, clássicos espíritas e espiritualistas.
Já a quinta lição discorre sobre as participações espíritas e espiritualistas no mundo como no teatro, poesia, a música e suas influências nas pessoas através das canções. E com isso, surge os outros 6 capítulos falando sobre a tremenda influência da música no meio social, como terapia, os sons e as cores e também para a divulgação das questões espirituais e mediúnicas. Termina comentando sobre o espírito e as sensações harmônicas e as músicas terrenas e do espaço.
O texto é de médio entendimento e a leitura é fluída, envolvente, reflexiva e densa ao mesmo tempo. Tudo junto e misturado, muito em função de ser um tema pouco abordado dentro do meio espírita em formato literário. Pois como sabemos tanto as questões mediúnicas e espirituais estão presentes a todo momento em qualquer lugar e situação e isso fica comprovadíssimo em O Espiritismo na Arte.
É uma óitma obra para estudo sozinho, como complemento ou como leitura de aprofundamento e conhecimento. No meu caso pelo menos, nunca tinha parado para pensar nas diferenças de influências mediúnicas na Arquitetura e sua diferenciação para as pinturas de obras de arte expostas em grandes galerias.
Além disso, o autor vai mesclando conhecimentos espirituais com gerais através de outros pesquisadores e estudiosos. E ainda dá uma explicação completa de quem são esses mestres nos rodapés das páginas. Maravilhoso! Uma obra prima realmente e que deveria ser bem mais conhecida real oficial.
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Beijos! 🙂
