04/03/2023

Hidratando a Alma: Filme “O Despertar” – Nick Murphy

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooiiieeee!!!

E por indicação de uma seguidora lá no Instagram, o hidratando a alma desse sabadão é o filme espiritualista The Awakening, ou abrasilerado para O Despertar. O mesmo foi lançado em 2011, com direção de Nick Murphy e está disponível no Amazon Prime Video.

Antes um aviso: A resenha possui spoilers. Obrigada. De nada.

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SINOPSE:

1921, pouco após a Primeira Guerra Mundial. Assombrada pela morte de seu noivo, Florence Cathcart (Rebecca Hall) resolveu dedicar sua vida a investigar supostos casos paranormais, usando a lógica para explicá-los. Ela aceita o convite para ir a uma escola onde um garoto foi encontrado morto e, segundo rumores, seu fantasma assombra o local. Logo ela começa a buscar evidências científicas que expliquem a situação, só que suas descobertas aos poucos colocam em dúvida tudo o que sabe até então.

A obra se passa na Inglaterra, depois da I Guerra Mundial, possui Florence Cathcart como protagonista e ela tornou-se especialista em desvendar fenômenos paranormais. Ou seja: Com a sua mediunidade ostensiva de clarividência e audiência, a moça consegue ajudar desvendar algumas questões misteriosas do ponto de vista social.

Sendo assim, o filme começa com Florence auxiliando com alguns fatos acontecidos e com muito êxito. Em um determinado momento, é chamada para visitar um pensionato, onde uma criança desencarnada estava sendo vista com frequência no local e também em uma determinada foto tirada de todos os frequentadores.

A partir de então, o telespectador passa a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos com Florence chegando ao pensionato e tentando ligar todos os pontos. Ao mesmo tempo, o filme vai deixando no ar se Florence já morou naquele lugar antes ou não, além de misturar passado e presente tanto com as situações do menino quanto de um outro homem.

Com o passar dos dias, sem nenhum conhecimento e suporte por estar sozinha fisicamente, a protagonista vai se envolvendo extremamente na situação e outras situações surgem. Entre elas, o seu desencarne depois de ser obsediada mega ultra super master para ir ao lago.

Depois desse fato, O Despertar deixa em linhas tênues e de forma contínua que não adianta trabalhar ajudando o próximo com sua mediunidade se não tiver estudado e não conseguir o mundo espiritual para voltar ao eixo como seria preciso para ver o que realmente era necessário. Além disso, a contradição entre trabalhar se comunicando e ajudando mortos e não se ligar no seu próprio desencarne. E isso acontece bastante na vida real mesmo, inclusive com pessoas sabendo e não tomando as devidas providências. Mas lembrando que o filme se passa em, no máximo, 1930 e naquela época as questões espirituais ainda não eram tão estudadas.

A obra não é aquele aprendizado com leveza, porém, é extremamente reflexivo e também aborda questões de traumas de infância, caridade, apego e desapego e abrir de olhos espirituais e emocionais. Uma parte que achei muito bonita foi quando fizeram ela morrer de fato. De uma sensibilidade única real oficial e os mentores se transformaram nos antigos moradores do local. E por fim, fica uma grande dúvida: Ela morreu no local ou foi parar no lugar onde passou a infância depois do seu desencarne? Eis o grande plot twist em aberto e que merecia uma continuação.

Já para quem é médium ostensivo, uma das cenas mais interessantes é quando um fato surge e ela não consegue se desvincular da situação de jeito nenhum até entender o que está acontecendo. Inclusive, é um prato cheio para quem deseja entender melhor como funciona a mediunidade de clarividência / sensitiva.

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 🙂