Hidratando a Alma: Filme “A Saudade Que Fica” – Fuji Michihito
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Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espírita de hoje: A Saudade Que Fica, lançado em 2024, com direção de Fuji Michihito e está disponível na Netflix.
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Após um terrível acidente, uma mãe procura seu filho desaparecido até perceber que, na verdade, ela é quem faleceu. Presa entre os mundos dos vivos e dos mortos, ela é acudida por um grupo peculiar de pessoas que possuem seus próprios motivos para não seguir em frente. Juntos, eles descobrem que mesmo após a morte é possível buscar o perdão e o amor, enquanto aprendem a dizer adeus pela última vez.
A obra é considerada atual e possui Minako como protagonista, onde a mesma é recém vítima de um tsunami e vai parar no Umbral, digamos assim.
Chegando lá e de largada, a moça já é informada da sua situação e sua maior preocupação é com o filho que ela não sabe se está igual a ela ou vivo. A partir de então, o telespectador passa a acompanhar o desenrolar das situações, principalmente com Minako criando conexões entre aqueles que estão no mesmo lugar.
Com o passar do dia, a protagonista vai entendendo sobre a importância do desapego para tudo fluir, da necessidade da empatia e da autocaridade também. Como metáfora, o filme usou uma sala de cinema com filmes específicos sobre os indivíduos assistirem. A cada nova evolução, uma nova parte da obra é liberada. Em uma dessas, acaba conhecendo Michael que estava criando um filme sobre o livro Em Busca do Tempo Perdido quando desencarnou.
É com ele que Minako começa a abrir seus olhos espirituais, emocionais e psicológicos como se não houvesse amanhã e as novas cenas no cinema se tornam bem mais frequentes.
Além disso e em paralelo a história de ambos, A Saudade Que Fica vai mostrando as narrativas de outros personagens e de como foram parar ali, seus apegos, necessidades e conexões importantes entre eles. Em determinados períodos, são mostrados caravanas de auxílios em muitos aspectos e que também fazem os mesmos evoluirem e criar mais condições para sairem de lá. Depois de um tempo e neste grupo, a jovem Nana comçea a ganhar destaque e também se afinizar como se não houvesse amanhã com Minako.
Para quem é espírita e/ou está com os olhos espirituais bem abertos, o filme mostra um novo cenário depois de Amor Além da Vida com o vale dos suicídas e de Nosso Lar com a colônia espiritual de mesmo nome. A protagonista chamava de purgatório, mas sim, podemos chamar de umbral. Ou seja: Enfim a zona umbralina sendo mostrada como se não houvesse amanhã e para sair de lá é necessário muito conhecimento, principalmente de si mesmo, empatia e muitíssimo desapego. Com tudo isso, Minako conseguiu entender todas as situações, enfim poder ajudar o filho do jeito que dava no momento e ser resgatada para uma colônia espiritual.
A Saudade Que Fica é aquele bom e velho aprendizado com leveza, bastante reflexivo e estaria em primeiro lugar nos melhores do ano se 2024 terminasse hoje. Sensacional real oficial!
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Beijos! 🙂