Culpados ou Inocentes? – Maria Nazareth Dória

Culpados ou Inocentes? / Maria Nazareth Dória / Pelo Espírito Luis Fernando (Pai Miguel de Angola) / 400 Páginas / Lúmen Editorial /
☆☆☆☆☆

Oooieeee! Tudo bom?

A obra do Clube do Livro da Boa Nova de novembro de 2018 foi Culpados ou Inocentes?, lançamento da autora pela Lúmen Editorial.

Bora para a resenha ver o que achei?

O poderoso coronel Frederick participa de todos os negócios daregião onde fica sua fazenda, tendo grande influência sobre os demais coronéis e mãos de ferro para conduzir sua senzala e também a própria família. Tendo a sorte de poder contar com Silviano, seu melhor empregado e futuramente também um inesquecível amigo, é por meio dele que conhecerá Luziara, uma mulata de olhar penetrante, alguém que mexerá com seu coração e transformará sua vida. Mas serão tantos os encontros e desencontros… Tantos os corações apaixonados e depois magoados! Sebastião e Zulmira, dois negros velhos cheios de sabedoria, farão de tudo para dar bons conselhos e apagar as chamas do rancor, do ódio e do egoísmo.

É um romance histórico no período da escravidão e conta com Frederick e Silviano como personagens principais.

Um é rico desde sempre, arrogante, vaidoso, tem um casamento socialmente invejável com Lise, manipula as pessoas e o dinheiro em benefício próprio e “o melhor para sua família”.

O segundo é 50% escravo, era um boiadeiro conceituado, queria porque queria se dar bem na vida e conseguiu quando se casou com Sophia. Ao se deparar com toda a vaidade e ganância do mundo que escolheu, se decepcionou.

Os dois se tornam amigos inseparáveis, sócios nos negócios, enriquecem juntos e trocavam segredos das mulheres que lhes atraiam.

Tudo estava indo bem até que Frederick conhece Josephine e a história começa a ganhar “plot twist carpado” um atrás do outro.

O livro é espírita mais voltado para a Umbanda, pois a parte espiritual fica por conta dos pretos velhos, principalmente de Sebastião e Zulmira.

“Mais não tem nada de Espiritismo de Allan Kardec, Ju?” Tem sim. E nessa parte me pareceu que alguém deve ter feito a mesma pergunta para a autora, ela se jogou em todos os conceitos kardequianos e não parou mais. Essa foi a minha impressão.

A leitura é de fácil acesso, truncada no começo e fluí depois. Eu gostei do livro e no fim tudo encaixou direitinho.

Foi meu primeiro contato com a autora e gostei bastante. Maria Nazareth Dória que me aguarde que vou me jogar nos seus livros. 😛

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E você? Já leu o livro? Me conta nos comentários o que achou. 🙂

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