23/05/2019

O Fim do Mundo – Camille Flammarion

Por Juliana Morgensten de Souza

O Fim do Mundo / Camille Flammarion / 248 Páginas / Editora FEB / ☆☆☆☆☆

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Oooieee!

E, enfim, li Camille Flammarion. Por uni-duni-tê acabei escolhendo O Fim do Mundo.

A obra conta todos os “finais do mundo” que já tiveram até o dia da publicação do livro, ou seja, 1894.

Bora para a resenha conferir todos os detalhes.

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O sábio astrônomo francês descortina, nesta obra de ficção, o mistério dos tempos futuros. Na primeira parte deste volume (No século XXV), enfoca as ocorrências precursoras do chamado fim do mundo, valendo-se da hipótese astronômica do choque de um enorme cometa com o nosso planeta. Na segunda parte, considera a terra “dentro de dez milhões de anos”, com suas metamorfoses, etapas futuras e seu último dia. De fato, escrevendo “O Fim do Mundo” em fins do século 19 (ano 1893), Flammarion registrou feitos, reformas políticas e sociais que têm sido realizadas no tumulto das lutas contemporâneas.

A obra conta todos os “finais do mundo” que já tiveram até o dia da publicação do livro, ou seja, 1894.

Ao longo da narrativa, o autor mostra todo um embasamento matemático, teórico e filosófico sobre o assunto.

O Fim do Mundo é dividido em duas partes: A primeira comenta sobre as teorias e traz cálculos astronômicos, fala dos cometas, as crenças que aconteciam e a opinião do Vaticano sobre o mundo terminar.

A segunda parte é o que aconteceria daqui a 10 milhões de anos e suas etapas futuras, as metamorfoses, Eva e o último dia.

Durante o percurso da obra, Camille vai contando as histórias que aconteciam na época e suas superstições. Um exemplo é da Páscoa não poder cair no dia 25 de Abril.

Também mostra como muitas cidades da Europa “sumiram” do mapa por questões do “fim do mundo”.

Lendo, a mensagem que me foi passada é: Todo fim de mundo é um fim de um ciclo e começo de outro. Se formos analisar, esses eventos que participamos nos dias atuais, é a mesma sensação.

O livro é bastante interessante, apesar de ser extremamente cabeça e de escrita antiga. Não é para todo mundo e a leitura em si só engrena da metade para o fim quando passa a ser mais teórico e histórico.

No começo você acha que está lendo um livro de química com matemática junto e depois se encontra em uma obra de história.

Nesse primeiro contato, não tive liga com o autor, mais gostei da leitura em si. Tentarei outras vezes, principalmente com livros não tão científicos.

Uma pena que Camille Flammarion não esteve presente fisicamente nos finais de mundo atuais. E nem estar vivenciando a “data limite”. 😛

Todos os fins de mundo, até hoje, foram metafóricos. Será que algum dia será verdade? Aguardaremos.

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