07/07/2019

Hidratando a Alma: Palestra “Intuição e Mediunidade” – Adenáuer Novaes

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!

O hidratando a alma desse domingo tem participação de uma seguidora lá do Instagram que me deu várias dicas para conhecer o Adenáuer Novaes (Obrigada, Elyssandra)

Portanto a palestra de hoje é com ele, ocorreu no dia 30 de Novembro de 2017 no Lar Harmonia em Salvador (BA) e teve como assunto Intuição e Mediunidade.

(Clique aqui para conhecer o conteúdo exclusivo no Instagram)

Ele começa falando que o Espiritismo trouxe compreensão e esclarecimentos sobre o fenômeno e de como ele funciona na mente.

Diz sobre a mediunidade não ser exclusivamente da Doutrina Espírita e que a comunicação é permanente, pois não se consegue retirar do ser humano por questões orgânicas.

Lembra o quanto a cultura, o desconhecimento e preconceito inibem as percepções dos contatos mediúnicos diários. O contato de comunicação entre nós e os espíritos quase nunca é percebido porque ocorre de forma muito sútil.

Depois conta histórias de pessoas próximas a ele, como os casos da sua paciente que achava estar morta e da mulher e seus vários incensos para afastar espíritos da sua casa.

Comenta que a maioria ainda acha e possuem crenças sobre a mediunidade e a morte serem situações sobrenaturais.

Fala sobre as leituras, onde as mesmas são territórios e o Espiritismo ajuda a construir a casa e não a forma de como a pessoa vai morar. Ou seja: São situações totalmente diferentes.

Discorre sobre como a mente é um canal aberto de comunicação e da necessidade de discernir sobre o que é seu e o que vem de outros. E essa diferenciação só começa a acontecer com muito auto conhecimento, saber o que condiz ou não com sua personalidade.

Lembra que visitas espirituais em casa podem ocorrer com todos e não precisa ter medo ou se esconder.

Além dos pensamentos, relembra sobre o quanto o passado, a infância, a convivência com os pais, fantasias e outras situações também podem influenciar na mente.

Comenta sobre como os espíritos podem nos visar a distância por causa da frequência vibratória.

Adenáuer relembra o desencarne do seu sogro e a sua vivência espiritual momentos depois da passagem dele quanto no velório.

Diz que morrer é diferente de desencarnar, pois o espírito pode ficar ligado ao corpo mesmo quando não se tem mais sinais vitais.

Fala da necessidade de costumes que as pessoas precisam ter com a morte e as presenças espirituais, pois é natural. E alguns parentes desencarnados querendo ajudar, acabam prejudicando.

Novaes comenta sobre a maioria das influências espirituais serem para o bem e a minoria ser obsessão.

Faz a distinção entre obsessão e ser inerente do ser humano sentir raiva, cometer erros ou alguma atitude inadequada. Diz que naturalmente se é egoísta, orgulhoso e vaidoso e a influência só acontece por outras tendências.

Comenta a diferença entre inspirações e intuição, sendo a primeira vem da própria pessoa e a segunda vem de fora, quando alguém apresenta uma ideia ou imagem e pode acontecer durante o sono.

Volta a lembrar a necessidade de relação de parceria com os espíritos desencarnados e é possível o aprendizado mútuo, pois quem desencarna não se torna mestre e capaz de tudo. É possível ter mais conhecimento que aquele falecido que convive conosco, fazendo assim um trabalho de troca.

Depois fala de como educar a mediunidade com estudo e desenvolvido e da necessidade de usá-la para o bem no dia a dia e não somente no Centro Espírita ou psicografando mensagens e livros.

Dá o exemplo da mãe e seu filho envolvido em drogas. Normalmente se espera a ajuda de fora, o que os outros podem fazer. E é possível a própria mãe começar a se ligar com seus mentores para buscar soluções ou de que como agir com o filho.

Além da mediunidade, lembra a importância de educar os espíritos que ficam nas casas e convidá-los para passear e caminhar.

Diz que muitas pessoas ainda usam os dons mediúnicos de forma arcaica para colocar medo ou impressionar.

Fala de uma conhecida sua e seu pânico para onde iria depois de morrer e lembra a todos da não preocupação com esse fato porque o espírito é imortal e depois estando lá se dá um jeito.

Por fim, comenta sobre a seleção das companhias espirituais e da auto companhia também. E diz da importância da pessoa se tornar apaixonante para levar a vida de modo sério sendo leve. E que a mediunidade se assemelha as asas dos passarinhos, ou seja, são feitas para voar.

Apenas que… naturalidade! Estou encantadíssima! Poucas vezes vi alguém falar de mediunidade de uma forma tão leve, corriqueira e tranquila. E ele está certíssimo.

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉