19/10/2019

Hidratando a Alma: Filme Irmã Dulce – Vicente Amorim

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooiieeee!

No domingo passado (13/10) Irmã Dulce foi canonizada pela Igreja Católica como Santa. Mais como ela sempre foi fora da caixa, um exemplo de mulher porreta e espírita mesmo não sendo, hoje vamos hidratar a alma com o filme sobre a vida de Irmã Santa Dulce.

A obra espiritualista foi lançada em 2014, teve direção de Vicente Amorim e conta com as participações de Regina Braga, Glória Pires, Irene Ravache, Bianca Comparato, entre outros.

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SINOPSE:

Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.

O filme inicia nos anos 20 com Dulce ainda sendo Maria Rita e conhecendo a pobreza e miséria da Bahia. A partir de então acompanhamos a mesma ajudando os mais necessitados até se tornar freira no Convento Santo Antônio e se tornar a Irmã Dulce.

De largada, Dulce já quebra todas as regras por estar mais presente ajudando os pobres do que prestando “serviços” a Igreja Católica. Volta tarde, não pede esforços para cuidar daqueles que chegam a porta do Convento e cria laços com um menino em especial.

Com o passar do tempo, Dulce criou o primeiro movimento cristão chamado União Operária São Francisco e depois o Círculo Operário da Bahia. Também inaugurou o Colégio Santo Antônio e depois o Hospital com o mesmo nome.

A maioria dos seus atos sofreram grande aversão da Igreja Católica, tanto que durante um período, morou sozinha no Convento como “um castigo” por ser tão rebelde. Outro quase boicote, já bastante conhecida, foi o impedimento de conhecer o Papa João Paulo II quando o mesmo esteve em Salvador.

Uma cena incrível foi quando ela entrou em um terreiro de Umbanda / Candomblé para encontrar rapaz que tornou-se seu filho de coração. Um respeito mútuo e sem pré-conceito algum.

Apenas que mulher sensacional demais! Nunca baixou a cabeça para ninguém e nem para a Instituição que inicialmente, pensava mais em si e depois nos pobres. Um exemplo mor de amor, caridade e ser espírita mesmo não sendo.

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉