Deixe-me Viver – Irene Pacheco Machado
Deixe-me Viver / Irene Pacheco Machado / Pelo Espírito Luiz Sérgio / 254 Páginas / Editora Recanto / ☆☆☆☆☆
Ooiieee!
E depois de assistir ao filme (Post aqui), fiquei bastante curiosa e me joguei no livro Deixe-me Viver da Irene Pacheco Machado em parceria com o espírito Luiz Sérgio.
Bora conferir todos os detalhes na resenha.
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O homem precisa da escola terrena para progredir e busca o corpo físico para resgatar suas faltas pretéritas. Preocupados com as rejeições que vêm ocorrendo em relação à gravidez, a Espiritualidade superior dotou a Ciência de meios para amenizar a violência cada vez maior praticada contra os Espíritos que precisam de um corpo carnal, de forma que a mulher possa evitar uma gravidez, sem que seja necessário valer-se de ato tão selvagem e indigno como é o aborto.
A obra é narrada pelo próprio Luiz Sérgio enquanto o mesmo é convidado para acompanhar a equipe socorrista de abortados e abortistas para depois escrever um livro sobre.
O amigo espiritual vai nos mostrando o quanto as mulheres fazem abortos como se estivessem bebendo água e os motivos, na sua maioria fúteis, para não quererem essas crianças.
Percebemos que a maioria tira a vida de outrem por questões sociais e por não assumirem as suas aventuras “misteriosas e escondidas”. Acompanhamos os resgates desses espíritos abortados, suas frustrações e revoltas. O livro nos mostra o trabalho que é feito para esses amigos reencarnarem e as soluções encontradas para eles virem ao mundo, caso sejam deveras rejeitados pelas mães iniciais.
Luiz Sérgio nos descreve como as clínicas abortistas são vistas na forma espiritual, contrabalançando com os lugares de fertilizações. Lembrando que em 1989 esse tema ainda era um tabu imenso e pouco aceito na sociedade. Hoje em dia as clínicas de fertilização in vitro são acalentos para muitas mulheres.
A narrativa mistura as visitações com explicações sobre as problemática do aborto e também das drogas e da sexualidade, pois essas duas situações acabam puxando a primeira.
O espírito amigo nos mostra na prática a diferença entre liberdade e sexualidade desenfreada e a mulher dizer ser livre, porém, na realidade ser escrava dos seus vícios e atitudes.
Também nos é mostrado as visitas e resgates da equipe espiritual especializado no Umbral e em outras partes onde esses espíritos doentes ficam e plasmam diversas situações e animais.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é mega fluída e pesada em alguns momentos. E é impossível não entrar em um processo reflexivo, principalmente para quem não deseja ter filhos como eu. É preciso estar emocionalmente equilibrada para não dar uma surtada.
A única questão negativa é que um livro vai puxando o outro dessa parceria da Irene com o Luiz Sérgio. Então! Em alguns momentos você fica boiando e recebe alguns spoilers de outras obras, que teoricamente, fariam sentido se fossem lidas na ordem. Não impediu a leitura num todo, mais ele um solta um “fulano” e você fica perguntando quem é essa criatura que em momento algum apareceu na narrativa atual.
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Beijos! 😉
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