Um Amor, Dois Suicídios – Andreia Taron
Um Amor, Dois Suicídios / Andreia Tairon / 162 Páginas / Amazon / ☆☆☆☆☆
Ooiiiieeee!!!
Estava dando uma volta pelo Kindle Unlimited, quando achei interessante o título e a sinopse do e-book Um Amor, Dois Suicídios: Tragédia na Vila de Paranapiacaba da autora Andreia Tairon e resolvi me jogar para ver qual era.
Antes, um aviso: O livro possui muitos gatilhos. Se você estiver sensível emocional ou espiritualmente falando, não leia o livro nem a resenha. Qualquer coisa, procure o CVV.
Partiu conferir todos os detalhes na resenha abaixo.
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Sob a névoa da antiga Vila, coisas sobrenaturais acontecem… E se você descobrisse que seu grande amor, que há tempos lhe visita em sonhos, está morto? E se alguém lhe oferecesse a chance de romper a barreira entre as dimensões dos vivos e dos mortos? E se vocês se encontrassem? O final dessa história vai te surpreender… E a neblina continuará sepultando velhas memórias.
O mesmo é um romance espiritualista e inicialmente conta a história de um casal junto com sua filha pequena Janaína indo visitar o avô Nicolas em uma cidade bem pacata. O senhor mora sozinho e isolado após o desencarne da esposa.
Chegando lá, tudo estava indo muito bem até o anoitecer e a menina perder o sono. Encontrando com o avô na biblioteca, começa a ouvir histórias acontecidas no local.
A primeira foi de um suicídio que fez a cidade ficar enevoada para sempre e a segunda, e mais longa também, conta a vida de Pérola. A garota ainda bem jovem perdeu na sequência seu pai e irmão. Vivendo somente com a mãe, decide formar um grupo com amigos do colégio.
A banda estava em ascensão e a maioria voltava de uma assinatura de contrato com empresários após a vitória em um festival, quando ocorreu um acidente de carro. Do grupo só sobrou Pérola, e a partir de então, a menina mudou totalmente. Todo dia e durante quatro anos, ela ia ao cemitério todos os dias para visitar os amigos.
Um dia, se depara com um túmulo e dá de cara com um rapaz que, costumeiramente, encontrava nos seus sonhos e que se chamava Alberto. Pérola entra em profunda negação e desespero porque acreditava que, um dia, encontraria o mesmo em vida e seria muito feliz.
Ao mesmo tempo, também temos a história de Esther. Atualmente, a senhora, teoricamente, sobrevive de vender velas. Porém, na prática e após o desencarne do marido e do filho, começa a fazer rituais nada saudáveis, como por exemplo fazer o desencarnado voltar a viver por 30 dias e somente quem solicita pode ver, ouvir e conversar com o indivíduo tão desejado.
Em profundo luto contínuo, depressão e uma forte sensibilidade, Pérola decide fazer isso com o espírito de Alberto, mesmo sem nunca ter visto nem conhecido o rapaz na atual existência. Sendo assim, o leitor começa a acompanhar a vida do casal e todas as suas consequências, inclusive o agravamento do estado mental da menina.
O livro também fala sobre livre arbítrio, ação e reação, os acontecimentos após as decisões de vida tanto de Pérola quanto de Esther e a ligação de Nicolas com toda a história contada a Janaína. No começo, também é falado sobre a forte sensibilidade de um dos integrantes do grupo que estava sentindo sobre dar ruim em algum momento.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída e densa na maioria dos momentos. Você termina a obra querendo colocar Pérola em um potinho, ao mesmo tempo, que logo no começo, já deseja que a menina tenha ajuda psicológica e espiritual. O fim da obra dá margem para diversas interpretações e é cada plot twist ao longo da narrativa de se ficar zonza.
Onde Achar:
Disponível em formato físico e digital:
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