Arigó e o Espírito do Dr. Fritz – John G. Fuller
Arigó e o Espírito do Dr. Fritz / John G. Fuller / 304 Páginas / Editora Pensamento / ☆☆☆☆☆
Ooooiiieeee!!!
Semana que vem chega aos cinemas o filme O Predestinado que conta a vida do médium mineiro José Arigó. Em virtude disso, peguei para ler a obra Arigó e o Espírito do Dr. Fritz do autor John G. Fuller e que também foi base para a construção e roteiro da obra cinematográfica.
Originalmente, o livro foi lançado em 1974 e chama-se Arigó: O Cirurgião da Faca Enferrujada e hoje a versão mais atualizada e já com imagens do filme foi lançado pela Editora Pensamento.
Partiu conferir todos os detalhes no post abaixo.
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Neste livro, os relatos surpreendentes sobre o médium José Arigó (1921-1971) são um desafio até para os mais crédulos, embora se trate de uma história verídica. Ele conta a vida de um brasileiro simples, quase sem instrução, que foi um dos maiores agentes de cura de todos os tempos. Ele utilizava faquinhas e canivetes para extrair, em rápidos procedimentos, quistos e tumores cancerígenos, sem causar dor ou usar nenhum tipo de anestesia ou assepsia. Mais incrível ainda era o fato de Arigó afirmar que só realizava essas curas porque incorporava o espírito do Dr. Adolf Fritz, um suposto médico alemão, falecido em 1918. Enquanto curava os doentes, esse homem rude, mas de bom coração, era capaz de falar alemão e fazer prescrições complexas e pouco ortodoxas, porém absolutamente eficazes para os pacientes, curando inclusive pessoas desenganadas pelos médicos. Dentre os milhares de cirurgias de sucesso e prescrições médicas feitas por Arigó, estão as que curaram o grave problema nos rins da filha do ex-presidente Juscelino Kubitschek, o câncer de pulmão do senador Lúcio Bittencourt e o caso grave de glaucoma do filho de Roberto Carlos, considerado incurável por especialistas europeus. As curas de Arigó, realizadas nas décadas de 1950-1960, foram testemunhadas por médicos brasileiros e norte-americanos, entre eles uma equipe de cientistas e especialistas de diversas áreas, da qual fazia parte John Laurence, um engenheiro de sistemas do programa espacial da RCA e também diretor executivo do conselho consultivo da criação da NASA. Cenas inusitadas dos procedimentos de Arigó foram registradas em filmes e documentários, e comprovadas por cientistas do mundo inteiro. Essas curas foram reais? Eram possíveis? Essa é a questão central deste livro, fruto de uma pesquisa meticulosa e bem documentada do jornalista John G. Fuller, sobre um fenômeno que ainda intriga a ciência médica nos dias de hoje e continua sem uma explicação científica. A obra serviu de base para a roteirista e escritora Jaqueline Vargas criar o roteiro do filme Predestinado Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, da Moonshot Pictures, dirigido por Virgílio Nascimento, com Danton Mello e Juliana Paes nos papéis principais. Um livro essencial que apresenta, de forma objetiva e comovente, um legado histórico para o espiritismo e para a medicina, deixado pelo maior médium de cura já registrado na história do nosso país.
O livro possui 11 capítulos, além da parte pré-textual, prefácio, sumário e nota do autor que estão bem atualizadas e ainda um texto extraído da revista Times de 1972 e a lista das legendas das fotos que são encontradas no final do e-book. Por fim, ainda tem o epílogo com a visão do autor e do surgimento da obra, os comentários de Henry Puharick e a bibliografia.
Sendo assim, Arigó e o Espírito do Dr. Fritz começa a ser discorrido através dos olhos dos americanos Henry Belk e o doutor Henry K. Puharick, onde ambos chegam a pequena e pacata cidade de Congonhas no interior de Minas Gerais para desbravar o mundo e as questões sobre José Arigó.
A partir de então, o leitor passa a acompanhar o desenrolar dos encontros, o olhar dos dois tanto com a cidade, com o próprio Zé Arigó, as cirurgias, sua incrível mediunidade ostensiva de cura e todo o mistério que envolvia naquela época. Além disso, todo o aparato feito para entender melhor toda a situação e o próprio médium.
Depois, o livro volta um pouco para o começo, ainda com Zé Arigó sendo o simples José Pedro de Freitas, seu devotamento e ligação com a Igreja Católica, a relação saudável e de parceria com a esposa Arlete e seu trabalho normal junto com políticos bem relacionados na época. Tudo muda quando o espírito de Dr. Fritz resolve, enfim, fazer a parceria tão bem conhecida depois de ter estudado o médium por um bom tempo. Inclusive, no mesmo período em que começaram as manifestações, o amigo espiritual deu comunicações em Centros Espíritas respeitosas do local explanando o quanto analisou José Pedro para ser sua voz e mãos terrenas para auxiliar a tantos.
Com o passar da narrativa, é mostrado todos os desafios enfrentados por Zé Arigó e também as angústias porque ele não tinha nenhum conhecimento e estudo mediúnico e espiritual sobre o que estava se passando. E na realidade, naquela época, quase ninguém tinha tanto conhecimento sobre este estilo de mediunidade, tanto que foi processado e acusado de bruxaria / feitiçaria inúmeras vezes, além do exercício ilegal de médico por causa das cirurgias.
O texto é de médio entendimento e a leitura é fluída e envolvente do começo ao fim. Você termina já querendo montar acampamento na frente do cinema para assistir ao filme. Inclusive, depois de todas as questões envolvendo João de Deus, ter uma história real de outro médium de cura que deu certo e cumpriu muito bem sua função sem se tornar arrogante e tudo mais é um bálsamo e tanto. E sim! Terá um post da manhã sobre essa diferenciação que é mega importante.
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Beijos! 🙂
[…] Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espírita de hoje: Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz, lançado em 2022, com direção de Gustavo Fernández, participações de Dalton Mello e Juliana Paes e teve como base o livro de mesmo nome do autor John G. Fuller (Post aqui) […]
[…] igualmente trechos de outras biografias já feitas de Arigó como do John Fuller (Post aqui) e tantos outros que não se faz nem […]