Hidratando a Alma: Filme A Herdeira – Kenneth Kainz
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Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: A Herdeira, lançado em 2015, com direção de Kenneth Kainz, é baseada no livro As Crônicas da Verdade, possui continuação e está disponível no Youtube.
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Dina herdou a contragosto a habilidade sobrenatural de sua mãe. Ela pode olhar diretamente para a alma de outras pessoas, fazendo-as sentir vergonha de si mesmas. Quando o único herdeiro do trono é injustamente acusado dos assassinatos horríveis de sua família, a mãe de Dina é atraída para Dunark sob falsos pretextos para fazê-la confessar. Cabe agora a Dina descobrir a verdade dos assassinatos, mas logo ela se encontra em uma luta de poder perigosa com sua própria vida em risco. Em um mundo medieval fantástico com dragões e bruxaria, Dina e sua família são jogados na aventura de uma vida, a fim de colocar o legítimo herdeiro do Reino de Dunark no Trono.
O mesmo se passa nos tempos antigos e conta a história da mãe Messina e sua filha Dina. Ambos possuem dons mediúnicos, o que na época, era considerado um grande dom e dependendo do ponto de vista também era visto como bruxaria.
Sendo assim, tudo estava indo bem quando assassinatos misteriosos acontecem e o herdeiro do trono Nicodemos é considerado o assassino. A partir de então, tanto mãe e filha são “convidadas” a desvendar tal mistério. Inicialmente começa com Messina, porém, por já estar a bastante tempo trabalhando com essas questões e outros fatos misteriosos que vão se desenrolando ao longo do filme, acaba não tendo muita credibilidade. Com isso, a menina Dina é chamada para mostrar as verdades, tudo que aconteceu e está acontecendo.
A partir de então, o telespectador passa a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos com Messina cada vez mais enrolada querendo ou não, todo o auxílio prestado a menina e o quanto lutaram para ocorrer uma divisão e separação entre mãe e filha.
Além das questões mediúnicas, com o passar dos dias, Dina também mostra ter herdado a coragem e atitude da mãe e isso é mostrado nos momentos cruciais da narrativa.
Como todo o filme considerado normal, porém, nem tanto, as comunicações são mostradas de uma forma um pouco exagerada. As mudanças de vozes podem acontecer assim como as atitudes, porém, os olhos permanecem os mesmos e, na maioria das vezes, somente quem é médium ostensivo consegue perceber essas mudanças e diferenciações. Mais enfim! Neste ponto a mensagem foi passada e plenamente entendível.
Sendo assim, a mediunidade foi mostrado com os outros envolvidos tendo as partes psicofônicas e tanto mãe quanto filha como sensitivas / videntes e por isso que eram solicitadas para descobrirem as verdades. O ponto positivo é que quanto aos dons mediúnicos delas foi retratado de uma forma bem natural e realista, inclusive a parte do pré-julgamento e acusações.
Além disso, o filme também aborda as questões de poder, caridade, falta de entedimento, o bom coração e auxílio quando menos se espera. Por ter continuação, a obra não possui um término, deixando um tremendo gancho be instigante. E sim! Você termina já querendo se jogar na segunda parte para ver o desenrolar dos fatos agora em uma nova fase. A certeza que é o primeiro filme apenas apresenta Dina para a sociedade e o trabalho com seus dons mediúnicos e, aparentemente, no segundo filme ela se fará ainda mais presente em todos os aspectos.
Não é aquele bom e velho aprendizado com leveza, mas é bastante reflexivo, principalmente quanto a questão de como antigamente se lidava com as questões mediúnicas e sua diferenciação para a bruxaria. Hoje sabemos o quanto as duas são interligadas, só havendo uma pequena linha tênue separando uma da outra.
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Beijos! 🙂