Revista Espírita 1860 – Allan Kardec
Revista Espírita 1860 / Allan Kardec / 548 Páginas / Editora Feb / ☆☆☆☆☆
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E continuei a ler a Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos criada e escrita por Allan Kardec. O terceiro livro relembra o ano de 1860 e foi lançado pela Editora FEB.
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Periódico mensal, a Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos circulou pela primeira vez em Paris, no dia 12 de janeiro de 1858, e foi publicada sob a responsabilidade direta de Allan Kardec até a sua desencarnação, ocorrida em 31 de março de 1869, passando, a partir de então, a ser administrada pelos seus continuadores até os nossos dias. Allan Kardec transformou-a numa espécie de tribuna livre, na qual sondava a reação dos homens e a impressão dos Espíritos acerca de determinados assuntos, ainda hipotéticos ou malcompreendidos, enquanto lhes aguardava a confirmação, através do critério da concordância e da universalidade do ensino dos Espíritos. Inúmeros capítulos dos livros básicos da Codificação, na íntegra ou com pequenas modificações, vieram à luz por meio da Revista Espírita. Através de suas páginas admiráveis desfilam os assuntos mais diversos, desde a fenomenologia mediúnica nos seus variados matizes, até as dissertações da mais pura moral evangélica e a vida no mundo espiritual.
Ao todo, a obra possui 12 capítulos divididos por meses, com vários subtópicos em cada parte e ainda com boletins informativos em cada fim ou começo de capítulo.
Sendo assim falando sobre o Espiritismo em 1860, o espírito de um lado e o corpo do outro, os médiuns especiais, os espíritos glóbulos, comunicações espontâneas, um médium curador, manifestações físicas espontâneas, bibliografia e um recado para os leitores da revista.
A partir de abril, Kardec foca mais nas questões como formação da Terra, outras comunicações feitas na sociedade, história do espírito familiar do senhor de Corasse e conversas familiares. Já em Junho, volta a abordar sobre a Doutrina Espírita com o Espiritismo na Inglaterra, os espíritos e o cãozinho e de um idiota, medicina intuitiva, uma semente de loucura, tradição muçulmana e um bibliografia completíssima com muitas dicas de obras espíritas.
Indo para julho e nos próximos meses é comentado sobre a frenologia e fisiognomonia, os fantasmas, os animais, exame crítico das dissertações de Charlet sobre os animais, concordância espírita e cristã, o trapeiro da rua des Noyers, desenvolvimento das ideias, o prisioneiro de Limoges, o maravilhoso e o sobrenatural, dissertações espíritas, sobre o valor das comunicações espíritas, carta de um católico sobre o Espiritismo, um espírita a seu espírito familiar, relações afetuosas dos espíritos, aos assinantes da Revista Espírita, artes pagã, cristã e espírita, a educação de um espírito e dissertações espíritas.
Durante toda a narrativa, o autor vai misturando seus novos conhecimentos misturado com as cartas psicográficas e estudos na Sociedade. Neste terceiro livro é perceptível o amadurecimento do codificador espírita e também do crescimento do Espiritismo como um todo, principalmente na Inglaterra. Além disso, as comunicações dos espíritas no grupo estão bem esclarecedoras e mais doutrinárias.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é densa e é necessário ir aos poucos real oficial até para absorver todo o conteúdo. Durante o livro, são colocados alguns pontos sobre a pessoa física de Rivail e que nada interferem nos estudo da Doutrina como um todo.
Toda a série Revista Espírita é ótima para quem busca um bom livro para estudo ou complemento e é melhor ir lendo na sequência mesmo, principalmente para análises mais profundos do desenvolvimento de Kardec como codificador espírita.
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