Hidratando a Alma: Filme “Elementos” – Peter Sohn
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Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: Elementos, lançado em 2023, com direção de Peter Sohn e está disponível na Disney Plus.
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Elementos é um filme de animação que se passa em uma sociedade extraordinária chamada Cidade Elemento, na qual os quatro elementos da natureza – ar, terra, fogo e ar – vivem em completa harmonia. Na história, somos apresentados à Faísca (fogo, dublada por Leah Lewis), uma mulher espirituosa na faixa dos vinte anos, com um grande senso de humor e apaixonada pela família, mas que tem um temperamento um pouco quente; Gota (água, dublado por Mamoudou Athie) é um jovem empático, observador e extrovertido, que não tem medo de demonstrar suas emoções – na verdade, é até um pouco difícil controlá-las; Turrão (terra, dublado por Mason Wertheimer) é um garoto muito inteligente da terra que mora na Vila do Fogo, e está sempre perto de Faísca; e Névoa (ar, dublada por Wendi McLendon-Covey), que tem uma personalidade fofa e rosa, está sempre atenta às tendências da moda e é fã dos Windbreakers, um time de Air Ball.
O mesmo é considerado bastante atual, discorre sobre energias, vibrações e sintonias espirituais com analogias dos elementos ar, fogo, terra e céu e é protagonizado por Faísca Luz.
A mesma vem de uma família tradicional da linha do fogo e, considerada de baixa vibração, tem uma loja comercial no lado na “cidade fogo” e ela é extremamente institiva, reativa e sem nenhum conhecimento espiritual.
Sendo assim, o telespectador passa a acompanhar o desenvolvimento da jovem junto com seu pai tanto na vida normal quanto na loja, além dos esclarecimentos históricos da sua existência e da onde vieram seus pais.
Do outro lado, temos os elementos ar e céu com energias e vibrações mais elevados e com pessoas já com, muito ou algum, conhecimento espiritual e preocupada, de alguma forma, com os sentimentos alheios.
Um dia e já adulta, Faísca é deixada sozinha para cuidar da loja, tanto para estar por dentro do seu funcionamento quanto para ficar no lugar do pai que está bastante doente. Ainda sem nenhum conhecimento, reativa, e até de certa forma, mimada, a moça larga tudo quando algo dá um pouco errado e acaba conhecendo o jovem Gota, que surgiu do encanamento junto com toda a água aberta por ela “sem querer”.
A partir de então, é possível acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e do envolvimento dos dois com o famoso “os opostos se atraem” e também “só o amor não sustenta nada”, pois Gota é da linha da água, mora na cidade mais além, já pensa em todas as questões e é extremamente sensível e empático. Inclusive, nesta parte, o filme deixa em aberto se o mesmo ainda está “encarnado”, é apenas um desencarnado que acordou agora e se afinizou com a moça ou foi chamado para auxiliar na evolução de Faísca.
Com isso, o filme também acaba mostrando sobre as questões de controle, o que fazer com o poder mediúnico que lhe é dado e a importância e necessidade de entender os encerramentos de ciclos. Sabe aquele famoso aprender pelo amor ou pela dor? Pois então.
O filme é aquele bom e velho aprendizado com leveza que todo mundo gosta e bastante reflexivo também porque todo mundo, um dia, já foi (ou é) um pouco (ou muito) Faísca.
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Beijos! 🙂
