O Voo do Espírito – Adenáuer Novaes
O Voo do Espírito / Adenáuer Novaes / 190 Páginas / Fundação Lar Harmonia / ☆☆☆☆☆
Oooieeee!
Há 2 anos atrás eu tinha lido um livro do Adenáuer Novaes sobre sonhos e não deu nenhuma liga comigo.
Daí me indicaram para leitura O Voo do Espírito e a diferença foi absurda. Enfim, nos entendemos. 😛 (Obrigada, Elyssandra)
Mais bora para a resenha conferir todos os detalhes.
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O Voo do Espírito oferece um caminho sem volta a todos que se debruçarem em sua leitura. As ideias nele contidas são fruto da inquietude filosófica do autor, de seus questionamentos internos. Tais ideias não têm a finalidade de divergir com o que já é conhecido e estudado na literatura espírita. Na verdade, seu objetivo é contextualizar as ideias antigas, considerando os avanços da ciência e a realidade na qual estamos inseridos, levando-nos, como espíritos que somos, à liberdade de um voo em busca de nossa transcendência. O Voo do Espírito é “uma proposta de reflexão para refundir o pensamento e a abertura de novos entendimentos a respeito da vida, dos processos existenciais e da totalidade da qual o ser humano faz parte”.
O livro lembra muito A Bússola e o Leme do Haroldo Dutra Dias (Resenha aqui), porém, mais direto e somente com algumas partes metafóricas.
A obra possui 16 capítulos e dentro dos mesmos alguns subtópicos importantes e esclarecedores.
A narrativa nos compara aos pássaros e vai caminhando por todas as questões evolutivas e usa o canto e as asas como metáforas. E sempre usando o ser humano na atual encarnação como um personagem. Sabe atriz que naquela novela teve que pintar os cabelos e emagrecer 10 quilos para “caber” no personagem? É exatamente assim as nossas encarnações.
Mostra as diferenciações entre o ego e a realidade, consciência e vida e a relação entre o espírito e o universo. Também comenta sobre alguns pássaros não quererem voar e permanecerem no solo, ou seja, não querem crescer, evoluir e serem livres.
Assim como no livro do Haroldo, Adenáuer também faz a metáfora da autonomia de voo. Aqui o autor fala sobre a autonomia relativa do uso do personagem em determinada encarnação, pois o tempo é curto e as condições variam dos cuidados utilizados.
Depois fala sobre a mediunidade e suas mais diversas formas de ser exercitada como nos hospitais onde muitos médicos são ajudados por amigos espirituais que exerceram a profissão quando encarnados.
Assim como na palestra já postada por aqui, lembra as sintonias entre os dois mundos e da ajuda mútua, onde ambos os lados podem adquirir conhecimento. Diz que o espírito não se torna sábio depois da sua morte, continuando o mesmo. Por isso, pode aprender estudando e lendo com os encarnados.
Comenta sobre o Espiritismo na atualidade e suas diferenciações com antigamente e o surgimento de outras entidades espirituais como a Umbanda e Candomblé, sendo essas, desconhecidas nos tempos de Allan Kardec.
O texto é de fácil entendimento a todos e a leitura é um pouco lenta por ter bastante informação e aprendizado.
Eu adorei! É praticamente uma palestra mais longa dentro de um livro. Outro mundo ir na obra certa de quem já conhece, não é mesmo? Elyssandra, muito obrigada! 🙂
Onde Achar:
Disponível em formato e-book:
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Já leu O Voo do Espírito? Me conta a sua experiência de leitura nos comentários. 😉
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Beijos! 🙂
[…] espirituais. Fico boba! E a palestra é um complemento excelente do livro com o mesmo título (Post aqui). Aprendizado […]
[…] Resenha completa aqui. […]
I enjoyed reading this. It’s clear and well-written.