Hidratando a Alma: Filme Quando Ninguém Vê – Agustín Tapia
Oooiieeee!!!
Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o filme espiritualista de hoje: Quando Ninguém Vê, lançado em 2020, com direção de Agustín Tapia e está disponível na Netflix.
Antes, um aviso: O filme possui gatilhos. Se você estiver com problemas emocionais ou espirituais, não leia a resenha nem assista a obra. Qualquer coisa, procure o CVV. Obrigada.
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Pamela ganha um antigo teatro de marionetes de presente de aniversário. De repente, um dos bonecos ganha vida e promete revelar segredos misteriosos.
O filme possui a menina Pâmela como protagonista e a mesma é filha de Nuria e Esteban. E junto com o tio Bernardo, o quarteto vai passar o aniversário da menina em uma casa da família bem afastada de tudo.
A menina, muito viciada em filmes de terror, ganha um fantoche do tio e, a partir de então, o “amigo imaginário” começa a ajudar Pam em diversos momentos.
Através dos sonhos e depois como aquele amiguinho imaginário de todas as crianças, o boneco vai mostrando para a menina e também para nós, os motivos de estarem ali vai muito além de um simples aniversário.
Nuria, antigamente, estava envolvida amorosamente com os dois irmãos e, supostamente, escolheu Esteban pela estabilidade. Inconformado, Bernardo faz de tudo para tirar o rival do seu caminho, o mesmo acontecendo com o irmão. Ou seja: A única que sabe e, teoricamente, participa de todos os planos e sempre jogando a seu favor é Nuria.
Orientada e também sendo usada pela Espiritualidade, Pam faz de tudo para abri os olhos tanto do pai quanto do tio. Inclusive, mesmo com tão pouca idade, acaba tentando sabotar alguns planos, principalmente do pai.
Além disso, para quem tem curiosidade em saber como funciona a mediunidade de vidência, é mostrado de forma lúdica como o médium consegue ver os acontecimentos. No caso de Pam, é através de um teatro e fantoches e a mesma consegue acompanhar tudo, mesmo os períodos mais tensos, através dos bonecos.
O filme também aborda a competição entre irmãos, o apego, a ganância, o jogar dos dois lados para se dar bem, a mediunidade infantil e a questão do amiguinho imaginário de toda criança.
Para quem gosta de aprendizado na prática é uma ótima pedida. As questões espirituais vão sendo mostradas ao longo de narrativa e de formas bem sutis. Além disso, Pam com uma grande sensibilidade vai quebrando os momentos mais complicados e pesados da trama.
Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br
Beijos! 😉