O Vendedor de Sonhos: O Chamado – Augusto Cury
O Vendedor de Sonhos – O Chamado / Augusto Cury / 296 Páginas / Editora Planeta / ☆☆☆☆☆
Ooooiiieee!!!
Depois de muito enrolar, enfim, peguei para reler o livro O Vendedor de Sonhos: O Chamado do autor Augusto Cury e lançado pela Editora Planeta. A trilogia ainda conta com O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos e O Semeador de Ideias e em 2016 foi lançado um filme baseado na obra (Post aqui) e até pouco tempo atrás estava disponível na Netflix.
Bora lá conferir todos os detalhes no post abaixo.
Antes um aviso: O livro possui muitos gatilhos. Não leia a obra nem a resenha, caso você estiver com problemas emocionais e espirituais. Qualquer coisa, procure o CVV. Obrigada.
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Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. Ninguém sabe sua origem, seu nome sua história. Proclama aos quatro ventos que a sociedades modernas se converteram num hospício Global. Com uma eloquência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos. Ao mesmo tempo em que arrebata as pessoas e as liberta do cárcere da rotina, arruma muitos inimigos. Será ele um sábio ou um louco?
O romance espiritualista e começa quando o psicólogo Júlio César decide cometer suicídio e é salvo por um mendigo apenas denominado como vendedor de sonhos / mestre.
A partir de então, os dois criam uma estreita amizade e acabam tendo trocas mútuas de aprendizado e sabedoria, pois enquanto um está na metade da sua reforma íntima, o outro está apenas começando.
Sendo assim, o leitor passa a acompanhar o desenrolar dessa amizade, todos os testes e situações criadas pelo vendedor de sonhos e pela Espiritualidade também. Com o tempo, a dupla torna-se um grupo considerável e que ajuda a espalhar a mensagem daquele mendigo ainda deseconhecido por todos, mas com um coração incrível e com bastante sabedoria.
Com o grupo já formado, os mesmos vão tendo situações desafiadoras na caminhada com muitas humilhações, percalços e muitos auxílios também. O mestre, em especial, sempre levando uma palavra amiga e consoladora. Tudo muda, mesmo ele não sabendo inicialmente, quando incentiva as mulheres a serem elas mesmas e não se preocuparam com o padrão já tão pré-estabelecido e nada saudável.
Ao longo da narrativa e dos fatos, vamos entendendo quem é aquele ser tão desapegado, humilde, tão reformado intimamente pela dor e sempre que podia estava cutucando os grandes empresários e aqueles que pensam mais do mesmo. Ao mesmo tempo, o psicólogo possui sua jornada íntima, onde começa a entender sua vida, profissão e suas relações com esposa e filho. Ou seja: Enquanto um divulga o que já aprendeu, o outro, enfim, olha para dentro de si.
Depois de um tempo, o leitor e os “missionários” do vendedor de sonhos descobrem sua verdadeira identidade que ele não faz mais questão de esconder. Batendo no peito, assume todos os fatos, inclusive de já ter sido internado em um hospital psiquiátrico, os motivos que o levaram a chegar até lá e também o que fizeram sair do lugar.
Ao contrário do que a maioria pensa, o protagonista não quis se passar por Jesus em momento algum. Apenas transmitir a necessidade das pessoas olharem para as pequenas coisas, seus entes queridos e acumular mais conhecimentos do que riquezas. E tudo por experiência própria e reforma íntima através de muita dor… porque durante a maior parte da sua existência deu prioridade para a sua empresa, dinheiro e questões materiais do que para a família e quando pensou em fazer, seus entes queridos “sumiram” dentro de um grande bem material seu e adquirido por causa da sua riqueza.
Na primeira vez que li esse livro ainda estava bem adormecida e me interessei porque todo mundo comentado e era famoso por causa do Augusto Cury. Nessa segunda vez, já com meus olhos espirituais um pouco mais abertos, realmente entendi todo o contexto, narrativa e intronspeção da obra. E é entendível os motivos do mesmo ser um clássico e todos os soquinhos que se leva no estômago.
O livro também aborda a humildade, o remorso, a caridade pura e simplesmente, livre arbítrio e até onde a sua vida para pelo dinheiro e outras tantas questões materiais e as questões espirituais vão acontecendo ao longo de toda a obra.
O texto é de fácil entendimento e a fluidez da leitura depende da sua intenção e grau de conhecimento. Independente do modo e do tempo, pausas são necessárias para reflexões. Minha grande parada pensante foi quando o mestre resolveu fazer uma reunião com grandes empresários dentro de um cemitério. Toda as analogias e os contrastes me fizeram pensar bastante. Além disso, você termina o livro já querendo continuar a saga, principalmente para acompanhar tanto os próximos passos do protagonista quanto de Júlio César agora já com os olhos espirituais bem abertos.
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