Hidratando a Alma: Documentário “Quanto Tempo O Tempo Tem” – Adriana Dutra
Oooiiieeee!!
Partiu hidratar a alma nesse sabadão com o documentário espiritualista de hoje: Quanto Tempo O Tempo Tem, lançado em 2015, com direção de Adriana Dutra, está disponível na Netflix e foi gravado em vários países como Brasil, França e Estados Unidos.
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Vive-se em tempos diferentes. Pensando nessa estrutura, a diretora propõe a seus entrevistados uma análise sobre o tema. Como resultado o documentário oferece uma investigação sobre as principais linhas de nossa consciência sobre o passar das horas, um questionamento sobre a falta de tempo no mundo contemporâneo e uma reflexão sobre civilização e o futuro da existência humana.
O mesmo é um documentário que aborda sobre as questões do tempo ao longo do tempo, suas questões sociais, o tempo realmente nos dias atuais e conta com participações de Arnaldo Jabor, Marcelo Gleiser, Monja Coen, Alexandre Kalache, Thierry Paquot e Analice Gigliotti.
Com isso, a obra vai discorrendo sobre a impossibilidade de não se conseguir vivenciar o presente, onde os indivíduos estão sempre no automático, trabalhando muito e vivendo entre passado e futuro e como os fatos aconteciam anteriormente. Também relembra-se das profissões do passado para as atuais, onde a maioria, querendo ou não, vive conectado 24 horas por dia porque no Brasil está em um horário e na Austrália ter outro e vice-versa. Ou seja: Da possibilidade de se receber 20 e-mails de madrugada no Brasil enquanto se estiver dormindo.
Quanto Tempo O Tempo Tem aborda sobre as idades, as expectativas de vida anteriormente e na atualidade, os motivos para esse crescimento de 60 para 80 anos e subindo, as questões sociais e de relacionamentos em todos os aspectos. Por fim, comenta sobre a morte de uma forma geral e seus tópicos em variados anos e visões.
O documentário é bem reflexivo e instiga o telespectador a pensar em determinados pontos, principalmente na aceleração nos dias atuais por causa da modernidade e da tecnologia. Além disso, como o tempo por ele mesmo é único em qualquer lugar e país. Independente do fuso, cultura, questões espirituais, o tempo é o mesmo para todos e cada um, individualmente, o molda pelo seu estilo de vida, crenças, convívios e por aí vai.
A parte mais espiritual do documentário ficou a cargo da Monja Coen e sua extrema naturalidade em falar de sexo, morte, passado-presente e futuro, o convívio entre diferentes personalidades e a importância de viver o hoje.
No final das contas, Quando Tempo o Tempo Tem é aquele bom e velho aprendizado com leveza que todo mundo gosta e com muito a se pensar também.
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Beijos! 🙂