15/04/2019

Deixe-Me Partir – Tânia Fernandes de Carvalho

Por Juliana Morgensten de Souza

Deixe-Me Partir / Tânia Fernandes de Carvalho / 232 Páginas / Editora Petit / ☆☆☆☆☆

Ooooieee!

Deixe-Me Partir é um livro que serve para todos, pois como mesmo diz a autora, não existe uma pessoa que não tenha perdido um ente querido.

Bora conferir todos os detalhes na resenha?

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Uma das situações mais difíceis pelas quais passamos é a inevitável separação de um ente querido para o outro lado da vida. O objetivo deste livro é justamente dar subsídios àqueles que estão passando por tal situação, entender e administrar melhor esse momento tão doloroso. Separado por tópicos, de maneira didática, esclarece as diversas fases do luto. Enfim, um bálsamo tanto para aqueles que tenham “perdido” alguém querido como aos que apenas querem se aprofundar mais no assunto.

A obra vai percorrendo os diversos pontos do assunto e a maioria tem curiosidade ou um dia já debateu sobre.

Um dos pontos principais do livro é sobre quando a criança é a enlutada, principalmente na perda de pai e mãe. Além disso, mostra como o assunto deve ser abordado e se elas devem ir ao velório ou não.

E daí um parêntese muito rápido para contar uma história pessoal e que talvez ajude alguém: Meu pai morreu quando eu tinha 4 anos, eu não quis ir no velório nem enterro e me respeitaram. Logo após me levaram e duas coisas chamaram a atenção da minha mãe: Perguntei se meu pai estava na lancheria do cemitério comendo com os amigos e depois se ele subiu a rampa como estávamos subindo. (Hoje vejo o quanto naquela época já era espiritualizada). E nenhum momento me cortaram e entenderam. Então, fica a dica para quem precise ou esteja lidando com a mesma situação. 🙂

Mais voltando a Deixe-Me Partir: No começo a autora os motivos que fez a obra, explica o que é luto, a questão do “seja feita tua vontade” na oração do Pai Nosso que muitos só falam e não entendem e os cinco estágios da dor que o enlutado vive.

O livro traz algumas questões que a maioria das pessoas tem: É para visitar o túmulo? E as roupas e os objetos? O que faço com as fotos? Minha amiga acabou de perder o filho, visito ou não? Dia dos finados, o que fazer?

Por fim, aborda as questões como desencarnes coletivos, suicídios e mortes prematuras, que vira e mexe sempre são bastante comentados pelo público.

A leitura é fluída e o texto é entendível a todos. O assunto em si não é leve, porém, extremamente necessário. Muitas dicas e, ao mesmo tempo, muitos aprendizados.

Onde Achar:

(blog ganha comissão por venda)

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