18/05/2019

Hidratando a Alma: Filme Kardec – Wagner de Assis

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooieeee!

Bora hidratar a alma nesse sabadão e a dica de filme é: Kardec. E é baseado no livro Kardec – A Biografia de Marcel Souto Maior (Post aqui).

A obra foi lançada na quinta-feira (16/05), com direção de Wagner de Assis e tem Leonardo Medeiros como protagonista.

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Foto: Instagram Kardec – O Filme

A jornada de Allan Kardec (Leonardo Medeiros), nascido Hypolite Leon Denizard Rivail, desde quando trabalhava como educador em Paris até iniciar seu processo de codificação do espiritismo ao lado de sua esposa Amélie-Gabrielle Boudet (Sandra Corveloni).

O filme começa em 1852 com o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail dando aula para seus alunos. Tudo ia bem até que o catecismo se torna obrigatório nas escolas da França.

Rivail se aposenta e começo buscar novos caminhos, ora tentando escrever livros pedagógicos, ora dando aulas particulares ou como contador. Em paralelo a isso, temos o começo das mesas girantes e a grande curiosidade da população.

Depois de muito recusar, Rivail se rende e começa a participar dos fenômenos, inclusive, o seu viés negativo com gente tentando ganhar dinheiro em cima desse fato.

A partir de então, Rivail se torna Allan Kardec e começa sua caminhada na divulgação do Espiritismo. E sua esposa, Amélie-Gabrielle sempre junto e sendo essencial nos principais momentos.

O filme também aborda a vaidade tanto pessoal quanto mediúnica, obsessão e muita, mais muita, intolerância religiosa.

Daí vem a pergunta: “Ju, é parecido com o livro?” Mais ou menos. Deram mais ênfase em algumas partes, principalmente a questão do grande pré-conceito com a Doutrina.

O filme mostra um Allan Kardec gente como a gente, saca? É impossível não se identificar com ele no começo de tudo. Até o espírita mais antigo também “pagou pra ver” no início.

E os pequenos deboches ao longo de toda a narrativa? S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l. Que horas vão criar um instagram “Kardec Debochado”? 😛

Por causa do tempo, somente O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns tiveram destaque. Esse último mais pela questão da vaidade mediúnica que a obra abordou tão eficientemente.

Wagner de Assis arrasou como sempre. Sem palavras. Leonardo Medeiros foi fantástico em todos os momentos. Conseguiu transmitir a essência e levar um Kardec, até então tão intocável, para mais perto das pessoas.

Como sou entusiasta da “modernização” do Espiritismo, eu gostei. Talvez quem curte uma Doutrina Espírita “cartilhada” vai torcer um pouco o nariz, principalmente por mostrar um Rivail / Kardec sendo totalmente humano e gente como gente.

Não sei vocês, maaaaas, eu sai com a sensação de que o Kardec poderia facilmente ser meu vizinho e que poderíamos tomar um café falando sobre as questões espirituais.

Obrigada, Marcel! Obrigada, Wagner! Obrigada, Leonardo! Obrigada, Sandra!

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉