25/07/2021

Hidratando a Alma: Palestra “Desencarnar Não É Sinônimo De Morte” – André Trigueiro

Por Juliana Morgensten de Souza

Oooiiiieeee!!!

Partiu hidratar a alma nesse domingão com a covidlestra que hoje é com André Trigueiro e o assunto “Desencarnar Não É Sinônimo De Morrer”. A live aconteceu no seu programa diário chamado Papo das 9 no dia 20 de Junho de 2021.

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Ele começa falando sobre o acolhimento a todos que perderam seus entes queridos nesta pandemia, lembra do Espiritismo ser uma doutrina consoladora e falará da morte em um sentido positivo e da possibilidade de naturalizar o fenômeno da passagem para outra dimensão.

Diz sobre a morte não existir e sim o colapso orgânico no mundo das formas e da matéria e dá o exemplo de um geólogo, onde o mesmo pode dizer que já existiram inúmeras transformações na Terra e o mesmo está o tempo todo sendo sacudido e redesenhado.

Lembra de nada ser estável no mundo da matéria e tudo estar em constante transformações e isso, pelos espíritas, é chamado de lei da evolução, a única certeza que se tem em vida é o colapso orgânico e, independente da crença, todos possuem um consenso de estarmos por aqui de passagem. Fala da importância do assunto em questão ser abordado, o medo vir da ignorância e falta de conhecimento e só ser possível de entender o sentido da vida a partir do reconhecimento da morte, transitoriedade e finitude na Terra.

Comenta sobre a impossibilidade de separar a vida e a morte da equação, discorre sobre as passagens do livro Após a Tempestade do autor Divaldo Pereira Franco em parceria com o espírito Joanna de Ângelis e também sobre o planejamento reencarnatório feito antes do regresso, não nos lembrarmos e tudo acontece para proporcionar a melhor jornada evolutiva possível. Também cita o acaso não existir e os encarnados são resultados de um projeto com prazo de validade e, portanto, a importância da valorização do tempo neste plano para realização de tudo que for possível para a evolução individual.

Cita sobre a pátria espiritual e todos serem da mesma origem e do mesmo lugar e continua discorrendo sobre o desencarne agora citando as passagens do livro Fonte Viva de Chico Xavier em parceria com o espírito Emmanuel. Aborda a importância do desapego, de estarmos aqui somente de passagem, do exercício espiritual do desapego e o mesmo não deve ser confundido com desprezo ou desinteresse e toda a forma de apego ocasiona em aprisionamento e atraso na jornada espiritual.

Fala sobre a preparação adequada em vida para o momento inevitável e ter a consciência de nada nos pertencer e todas as questões de apego foram consentidas por empréstimo e prestaremos contas de todos os atos daquilo que nos foi confiado. Lembra que só é possível ser dono de algo quando se pode levar tal coisa junto consigo para o mundo espiritual, relembra os votos de pobreza de outras religiões e discorre sobre a ordem dos franciscanos que para entrar lá é necessário abdicar dos bens materiais e também dos budistas e as palavras de desapego e impermanência.

Cita o apego dos pais com os filhos e dá o exemplo do livro Nosso Filhos São Espíritos do Hermínio Miranda, onde diz dos filhos já possuírem uma história e bagagem de várias vidas . Fala sobre a obra Depois da Morte de Léon Denis e brinca dizendo dos comentários de espíritas só se preocuparem com o que vem depois do falecimento e comenta que, encarnados, já somos espíritos e a vida espiritual estar em curso.

Lembra da oportunidade de desapego de muitos espíritas que passaram bastante tempo nos hospitais, discorre sobre o suicídio e ninguém reencarna para se matar, aborda os desencarnes violentos e não legitimidade dos mesmos como balas perdidas ou covid. Comenta sobre muitos terem morrido de outra maneira, caso não fosse por causa do covid-19, discorre sobre uma história particular sua quando ingressou no Espiritismo vindo do catolicismo e os efeitos mediúnicos e relembra as palavras de Allan Kardec no O Livro dos Espíritos (Post aqui) sobre o desencarne.

Por fim, dá dicas de leituras como os livros O Consolador de Francisco Cândido Xavier, onde são colocadas uma série de perguntas para o espírito Emmanuel e A Morte na Visão do Espiritismo de Alexandre Caldini Neto (Post aqui) e conta a sua história com os pais já desencarnados.

André, mais uma vez, brilhante. Sempre com muita leveza, aprendizado e sendo espírita gente como a gente. Muito bom!

Qualquer dúvida ou sugestão é só escrever nos comentários ou enviar um e-mail para contato@hidratarvicia.com.br

Beijos! 😉